terça-feira, 12 de julho de 2011

Instituto Cultural entrega a Medalha Centenária a mais três personalidades

O Instituto Cultural do Vale Caririense (ICVC)  entregou a Medalha  Centenário ao Reitor da Universidade Federal do Ceará (UCF), Jesaldo Farias, a professora e artista plástica, Maria Assunção Gonçalves, e ao escritor e jornalista  Lira Neto. Os dois últimos não compareceram a solenidade por  problemas de saúde e foram representados pela professora Socorro Gondim e o escritor Daniel Walker, respectivamente. Para o presidente do ICVC, Hugo de Melo, a solenidade foi de grande significado histórico e afetivo, representando um acontecimento que ficará na memória de todos os que fazem aquela entidade. "Esses três nomes homenageados, agora, fazem parte  da nossa galeria sócios honorários", comentou, lamentando, entretanto, a ausência física de é José Ferreira Gonçalves (Professor Zezito), seu antecessor, falecido recentemente.
O vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, deseja que as três medalhas outorgadas sejam um exemplo para a  própria  cidade, "dentro do que ela tem que se pautar, olhando para o futuro, buscando erradicar a  miséria, fazendo elevar a pobreza à classe média, para que tenhamos um sociedade muito mais justa".
O reitor Jesualdo Farias agradeceu a homenagem, principalmente, neste período em que a cidade comemora os seus 100 anos de emancipação política, em reconhecimento ao seu trabalho como reitor da UFC, contribuindo para que Juazeiro tenha hoje uma estrutura de ensino superior de qualidade. "Portanto, reencontrar os amigos e a minha cidade no momento do seu centenário, na qualidade de homenageado, é realmente uma emoção muito grande. É um momento em que a gente resgata a história de Juazeiro, de tudo que a gente viveu e as lembranças que a levamos quando tem de se ausentar da cidade. Agradeço ao ICVC e a sociedade juazeirense que tem sido muito generosa comigo. Vamos honrar essa medalha, trabalhando cada vez mais pelo engrandecimento deste município", afirmou.
A professora Socorro Gondim ressaltou que a homenageada Assunção Gonçalves, nascida em junho de 1916, começou a freqüentar a casa do padre Cícero aos seis anos de idade, sendo testemunha de muitos fatos ligados a Juazeiro e a vida do sacerdote. "Suas mãos obedeciam ao comando do cérebro e as telas adquiriam expressão pela destreza com que faziam o jogo dos contornos e das cores. Ela pintou quadro famosos como Juazeiro Antigo, o Pacto dos Coronéis, Caminhões Paus de Araras, lotados de sertanejos à caminho de Juazeiro", revelou Socorro Landim.
Já o professor e escritor Daniel Walker lembrou que o jornalista Lira Neto disse a ele que tem uma grande admiração pelo padre Cícero e pelo povo de Juazeiro, onde já construiu vasto círculo de amizade." Toda vez que Aqui vem, Lira Neto aumenta seu círculo de amizade e ele se empolgou bastante com estudo da vida do padre Cícero. Me disse também que das pessoas que ele já biografou nenhuma deixou nele uma marca tão profunda como o padre Cícero, ficando fascinado com a história da vida do sacerdote", conclui Daniel Walker.

(FONTE: JORNAL DO CARIRI)

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