NÃO EXISTE MAIS

BICBANCO
Bicbanco, instituição financeira voltada ao segmento de pequenas e médias empresas, anunciou no dia 31 de outubro de 2013, a venda de seu controle acionário para o China Construction Bank (CCB) por R$ 1,62 bilhão. O Bicbanco nasceu em Juazeiro do Norte em 1933, como sociedade de cooperativa de crédito, tendo como sede um prédio localizado na Praça Padre Cícero (antiga Praça Almirante Alexandrino de Alencar), no lado da Rua do Cruzeiro. Depois passou a ter o nome de Banco do Juazeiro, depois Banco Industrial do Cariri e ao ser vendido tinha o nome de Bicbanco, pertencente à Família Bezerra de Menezes, tendo como acionistas majoritários os irmãos coroneis Adauto e Humberto Bezerra. A história completa do Bicbanco pode ser lida no Portal de Juazeiro n o link  http://www.portaldejuazeiro.com/search?q=bicbanco

Farmácia das crianças

Quando de minha última visita a Juazeiro estava passando na esquina da Rua da Conceição com a Rua da Glória, parei em frente ao Bar Bola Sete e observei o burburinho alegre do seu interior. Seria um momento comum se uma avalanche de lembranças não tivesse me arrebatado. Por um instante minhas recordações transportaram-me para a porta da “Farmácia das Crianças” e lá estava ele de pé, com a fisionomia serena e simpática, voz mansa e agradável: o “seu Silvino”.
Isso mesmo, onde hoje existe o Bar Bola Sete funcionava a “Farmácia das Crianças”. Acredito que poucos juazeirenses se lembram da figura humana do farmacêutico Silvino Lopes de Oliveira.
Logo cedo uma fila de mulheres com as suas crianças, pequenas ou ainda de colo, se formava à espera do farmacêutico Silvino. Era assim todos os dias, inclusive aos domingos, feriados e dias santos em casos de urgência. Eu morava ali perto, na Rua da Conceição, no mesmo quarteirão da Farmácia do seu Silvino, o conheci de perto e alguns dos seus filhos, até porque era a ele a quem a minha mãe recorria nos momentos do sufoco de uma “barriga inchada”, “garganta inflamada com febre” etc.
O que pretendo é lembrar aqui o trabalho desenvolvido por Silvino Lopes de Oliveira, homem de natureza pacata, filho de agricultor, nascido no dia 16 de outubro de 1912, em Cedro. Lá estudou, e aos 22 anos de idade passou a residir definitivamente na cidade de Juazeiro do Norte. Em 1934, ele iniciava sua vida profissional como Auxiliar de Farmácia. Era uma época de muitas dificuldades por aqui e ele permaneceu nesse emprego por oito anos aproximadamente. Aprendeu tudo o que lhe foi ensinado e constituiu uma clientela fiel em conseqüência da sua atenção, devoção e paciência. Em meados de 1942 montou o seu próprio negócio: a “Farmácia das Crianças”.
Depois das lembranças volto à razão e me deparo com uma triste realidade. A cidade que presta homenagem a tantas personalidades não reserva nenhum destaque a alguns desses homens que defenderam a vida com a garra de heróis. Até parece que o esforço e a dedicação deles foram em vão. Para a posteridade foi-lhes reservado o anonimato. Que bom se a Câmara de Vereadores desse a uma das nossas ruas o nome do farmacêutico Silvino Lopes de Oliveira, da Farmácia das Crianças. (Texto de José Leite de Souza, juazeirense, radicado em Ilhéus, Bahia).


Seminário Batista do Cariri


Busto da Beata Maria de Araújo
No dia 4 de agosto de 1992 era inaugurado, na administração do prefeito Carlos Cruz,  o busto da Beata Maria de Araújo na Praça Carlos Jereissati, ao lado do Memorial Padre Cícero. Pouco tempo depois o busto foi destruído por um ato de vandalismo e até hoje nenhum prefeito teve a delicadeza de refazer a homenagem. Abaixo transcrevemos o discurso pronunciado pelo escritor Raimundo Araújo no dia da inauguração.

Dívida de gratidão
Esta solenidade que aqui nos reúne, constitui, indubitavelmente, o saldamento de uma velha dívida de gratidão para com a extraordinária Beata Maria Maria do Espírito Santo de Araújo, minha prima, a quem hoje, graças a generosidade do Exmo. Sr. Prefeito Municipal, Dr. Carlos Alberto da Cruz, rendemos o preito do respeito e da nossa admiração.
Pelo seu referencial religioso, acrescentado a uma vida sobremaneira acidentada, nos deu Maria de Araújo um exemplo edificante de honradez, de humildade  de grandeza de espírito e de muito amor à terra que lhe serviu de berço. Razão por que hoje está sendo alvo desta homenagem - diga-se de passagem - das mais expressivas e compensadoras, pois, em vida fora ela discriminada, subestimada e "n" vezes humilhada, tão-somente porque se notabilizara como protagonista dos Milagres de Juazeiro.
Em 1º de março do recuado ano de 1889, a hóstia consagrada foi transformada em sangue na boca de Maria de Araújo, e hoje, 103 anos depois, num histórico 4 de agosto de 1992, em sua homenagem, um busto está sendo inaugurado, num preito de supino reconhecimento àquela que em vida teve, também, um Calvário aqui na terra, melhor dizendo, na "Casa de Caridade" do Crato, oportunidade em que os seus verdugos obrigaram-na a conduzir um pesado madeiro de incompreensões e a beber o cálice de amargura que adredemente foi preparado para que ela o sorvesse, e que por meio deste, negasse ou deixasse de esclarecer a verdade dos fatos aqui ocorridos naquele ano.
Não obstante os dissabores, as angústias, os vexames e uma carrada de humilhações das quais fora vítima, Maria de Araújo foi de uma grandeza amazônica, pois em vez de rebelar-se contra as autoridades da Igreja, con-sagrou-se de corpo e alma ao Filho de Deus, certa de que mais cedo ou mais tarde, seria fatalmente exaltada.
Maria de Araújo, meus senhores e minhas senhoras, era uma mística na acepção da palavra, haja vista a nobreza de seus sentimentos, a dignidade de sua existência e o sistema teológico de suas palavras que se evidenciaram nos textos dos famosos Inquéritos, inclusive na própria vida.
Em suma: a vida de Maria de Araújo foi uma verdadeira imolação a Deus e ao próximo, pois durante a Guerra de 14, em Juazeiro, adoeceu gravemente, segundo a tradição escrita, ofereceu ela sua vida pela salvação do povo de Juazeiro que se achava sob o cerco das Forças do Governo do Estado, representado pelo coronel Marcos Franco Rabelo.
Consoante historiadores e estudiosos do assunto, a participação de Maria de Araújo na religiosidade nordestina foi tão importante, que transformou Juazeiro na maior urbe do hinterland cearense.
A inauguração do busto de Maria de Araújo, na Praça Senador Carlos Jereissati, tem como escopo, render à sua memória, uma prova do apreço que a posteridade tem por aqueles que souberam honrar, dignificar e oferecer todo o seu amor e carinho à terra do Padre Cícero Romão Batista.
Oxalá que a inauguração deste busto seja motivo de atração e admiração a essa mocidade, para que o vulto conspícuo que foi a Beata Maria de Araújo, seja eternamente objeto de veneração dos nordestinos, dos amigos afilhados do Patriarca do Nordeste.

Muito obrigado, Sr. Prefeito!

Ginásio Municipal Antônio Xavier de Oliveira
Construído na primeira administração do prefeito Mauro Sampaio o Ginásio Antônio Xavier de Oliveira foi durante toda a sua existência um grande marco na historia educacional juazeirense. Sua primeira diretora foi a professora Maria Assunção Gonçalves, falecida recentemente. Este Ginásio foi extinto no início da administração do prefeito Manuel Santana (2009-2012) sob intensa revolta popular.  

Firmas comerciais antigas



O Açougue Público da Rua Dr. Floro
Eduardo José escreveu: "Daniel, você se lembra das largas calçadas da Av. Dr. Floro, onde  a meninada da geração de juazeirenses dos anos 40/50 ia jogar bola? Lembra-se do açougue público sediado nessa mesma avenida? Quem me dera ver em fotos as calçadas e o prédio do açougue! Quantas vezes o cabo Dídimo nos pôs a correr à noite por causa das peladas naquelas calçadas!"
Eduardo: Aí está a foto do antigo Açougue Público, localizado no cruzamento das ruas Dr. Floro e São Pedro. E também, para matar as saudades, mostramos abaixo uma foto do antigo Beco de Catarina que foi destruído para alargamento da Av. Dr. Floro.na primeira administração do prefeito Manuel Salviano.
Beco de Catarina



Eduardo José Pereira de Matos: Daniel, obrigado pelo presente. Adorei-o. E, para completar a gentileza, ainda me lembrou o beco da Catarina. A foto avivou a lembrança de pessoas e fatos. Os juazeirenses daquela época lembram-se, por certo, dos boxes, no açougue, do Sr. Manoel Pires e de D. Toinha de Gino. Meu pai foi vaqueiro do Sr. Manoel Pires e nutriu por ele uma grande amizade. Aliás, a casa onde meus irmãos e eu nascemos, na Av. Dr. Floro, 305, foi comprada por Sr. Manoel Pires e revendida a meu pai para pagamento em serviços prestados.  Por falar no Beco da Catarina, afugente-me uma dúvida. D. Catarina era aquela senhora rechonchuda que preparava "balas" de umburana? Se minha lembrança se confirmar, fiz algumas travessuras no seu ponto comercial em companhia de outros meninos irrequietos, prejudicando-a. É que pedíamos algo que estivesse na prateleira oposta ao balcão e, quando ela nos dava as costas para apanhar a mercadoria, apagávamos o candeeiro e surrupiávamos balas de umburana. Quando um dia percebeu o ardil, queixou-se à minha mãe e eu fui exemplado à palmatoadas.
A Av. Dr. Floro possui um passado bem interessante. Moraram ali figuras célebres de nossa história, como José Geraldo da Cruz, o Major Firmino, Oscar Sampaio, Quinco da Franca, Manoel Bento, Odilon Moraes, etc, etc, etc







Calçadão da Rua Santa Luzia

Este calçadão era localizado na Rua Santa Luzia, no quarteirão compreendido entre as Ruas São Pedro e Padre Cícero. Devido à grande quantidade de veículos em circulação no Brasil muita gente pensa que atualmente a existência de calçadão em cidades de médio e grande porte é praticamente impossível. Mas a verdade é que em muitas cidades eles continuam existindo, como em capitais como Aracaju, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e cidades do interior como Londrina, Itaiópolis, Colatina, Cajazeiras, Crato etc. E Juazeiro,  poderia ter de volta o seu calçadão? Não do jeito do mostrado na foto, mas um calçadão com bonito piso, bancos confortáveis e luminárias modernas?  
Comentários dos leitores

Dr. Raimundo Nonato Alencar Dantas, promotor de justiça aposenado:
Uma cidade é o "seu passado". Uma cidade precisa ter coragem de combater as calúnias contra os seus "ídolos". Uma cidade depende, como a vida do "sangue", de sua arquitetura "original"... A mudança desde a Av. Dr. Floro Bartolomeu, alcançando (segundo a memória ajuda) a Rua Santa Luzia, alargando ruas que partiam (Rua do Cruzeiro, São Francisco, Conceição) da Rua Padre Cícero na direção do "campo de romaria" (a Capela do Socorro), pode ser progresso "de engenharia" (moderna), mas perdeu "aquela" linha colonial, o traçado antigo da "velha cidade". Podiam circundar o "Socorro", alcançar por outras áreas, mas não era necessário (não era necessário, compreendam o lamento - díspar de censura) mudar a "estrutura física" da cidade que nasceu na luta, no sofrimento e segue celebrando a "Eucaristia de Cristo" (tomai o meu corpo... comei... tomai o meu sangue... bebei). Cabe imaginar se espanhóis, portugueses, dinamarqueses, italianos, resolvessem modernizar e abrir novas "ruas" (substituindo vielas centenárias, quiçá milenares)... Crescer é preciso... tal navegar... mas com um barco que não apague as linhas mais "humildes" (e eternas) de um passado "glorioso" (e de Fé). Dispensem o "amor" que chora... É tempo de parar a vivência de "saudades" (recordar é viver... também produz ligeiro sofrimento) e conservar as "saudades"... A "história" de uma "vila" (cidade, etc) também repousa nas "suas telhas"... O progresso já é avassalador... por sua própria natureza de mudança e novos conhecimentos, mas não pode "rasgar a fotografia amada do passado"... Fotos velhas... são "renovadas" (com as técnicas modernas), mas os seus "donos" (titulares), decerto, em uso de "mediana inteligência", não rasgam as "velhas fotografias"... até o "cheiro" tem o seu valor... E sorria (ah, um lamento que integra, muito provavelmente, Poeiras do Tempo ou Cícero, Libelo e Defesa)!


Cinemas antigos
Cine Roulien
Cine Plaza



Cine Eldorado
Comentários dos leitores:

Durcelia Figueiredo: Quando eu morava no Juazeiro, lembro do Cine Roulien, onde tinha uma sorveteria na entrada do prédio. Cine Plaza, e Cine Eldorado que tinha uma fábrica de picolé delicioso ao lado do cinema. Toda vez que terminava a aula do Gináio Mons. Macedo (onde estudei) passava ´la e comprava, mesmo no horario do almoço. Esse Posto de Puericultura, lembro também. Moramos quase enfrente. E a Padaria Portuguesa, meu pai (Carlos Figueiredo) trabalhou lá. E essa bolacha lídia era uma delicia


Cartório Pereira - 1º Ofício
Não existe mais o Cartório Pereira, o primeiro e mais antigo de Juazeiro do Norte. O novo cartório que o substituiu está funcionando em outro prédio, na Rua São Luiz, e tem o nome de Cartório Pariz (é com z mesmo). A foto ao lado mostra o prédio onde funcionou o Cartório Pereira, situado na Rua do Cruzeiro (Praça Padre Cícero). Mais uma coisa do Juazeiro antigo que se foi. 











Uma das mais sólidas organizações do comércio caririense, a Aliança de Ouro S/A, foi a primeira Sociedade Anônima da região. Dirigida por homens de grande envergadura Antônio Correia Celestino, Vicente Teixeira e Antônio Moura, ("Tota") a Aliança de Ouro S/A comercializa com duas lojas de material para construção, uma em Crato, outra em Juazeiro e três lojas de tecidos e confecções - Casa Rosada, Feijó Confecções  Sampaio Tecidos.
Mais uma indústria de confecções em Juazeiro do Norte foi sempre um sonho da Organização, mesmo antes da região receber os benefícios da energia de Paulo Afonso. Finalmente em 1972, este sonho se materializou com a instalação da AOSA, Indústria de Confecções. Com equipamentos modernos, mão-de-obra especializada com sistema trazido do Sul do País, em matéria de qualidade as calças e camisas produzidas pela AOSA, não ficam nada a dever às que são vendidas pelas confecções de grandes praças do País. Modéstia as favas essa é que é a verdade. Mil calças e trezentas camisas por dia são produzidas pela AOSA. Toda a produção é vendida nos Estados do Piauí, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e Ceará, sem a necessidade da venda no mercado interno. Pioneira no ramo no Cariri, a AOSA além de carrear recursos de fora para Juazeiro do Norte, emprega cem funcionários que recebem, no caso, o benefício direto. Convém ressaltar neste grande empreendimento, a garra do Sr. Antônio Moura ('Tota") homem que indubitavelmente tem dado demonstrações da sua mais alta capacidade. O mais importante é que a medida que tempo passa, a AOSA se desenvolve a passos largos acompanhando o ritmo das grandes indústrias.
Nota do Editor: A AOSA não existe mais. A matéria acima foi publicada por Wilton Bezerra no jornal Tribuna do Ceará quando a empresa existia.

Posto de Higiene e Puericultura
Esta foto, retirada do fundo do baú do Juazeiro Antigo, mostra o prédio do Posto de Higiene e Puericultura. Quem morou no bairro do Socorro,  certamente vai se lembrar. Era um prédio enorme, pintado de amarelo, e de onde, entre outras coisas, se distribuia remédio para lombriga. Todos os dias, à tardinha, quando se encerrava o expediente e nos fins de semana e feriados, era nele que a molecada da redondeza (a chamada Turma da Pracinha) gostava de brincar nos seus espaçosos alpendres. Os mais afoitos até se atreviam a pular para dentro do seu quintal para recolher frasquinhos de penicilina vazios para utilizá-los em alguma brincadeira. Era uma façanha e tanto! Na época dos cajus, ele também servia para o conhecido jogo de castanha, que consistia em derrubar, de uma certa distância, uma moeda (vintém) que era introduzida num montinho de areia, ficando apenas com uma pequena parte descoberta. Ganhava a moeda, quem conseguisse derrubá-la, com a castanha que era empurrada com o dede indicador ou o dedo médio. O prédio do posto, como se chamava, também foi palco de muitas brigas entre meninos enraivecidos e também de namoro às escondidas. Já no final, devidamente abandonado e desprezado, servia apenas como refúgio de mendigos.  O prédio foi demolido na Administração do Prefeito Manuel Salviano e em seu local está hoje a Praça José Sarney. O prédio do posto desapareceu, mas ficou na história. E deixou saudade! 

Caderneta de Poupança Credimus
Inaugurada no início da década de 70, a agência juazeirense da Crédimus Crédito Imobiliário, cuja matriz era em Fortaleza, foi um grande sucesso em nossa cidade, notabilizando-se rapidamente como um dos mais importantes estabelecimentos bancários. Seu primeiro gerente foi Fernando Brasil. Em 1974, com o seu afastamento, assumiu Daniel Walker que deu uma nova dinâmica à instituição. Desde sua inauguração a Credimus funcionou na Rua São Pedro, inicialmente no prédio onde se localizava a loja Baú das Confecções. Em pouco tempo o espaço ficou pequeno demais para o movimento da agência e foi preciso se estabelecer em outro prédio, mais amplo e confortável, onde funcionou o depósito da loja A Pernambucana. A Credimus teve seus momentos de glória enquanto durou a empolgação pelos depósitos em caderneta de poupança em todo o Brasil, motivada pela eficiente atuação do Banco Nacional da Habitação, criado pelo regime militar de 64. No começo só a Caixa Econômica e empresas credenciadas pelo BNH podiam operar com captação de poupança. Depois os bancos privados exerceram forte pressão junto ao Governo e foram também autorizados a entrar nesse mercado, enfraquecendo as empresas de crédito imobiliário que pouco tempo depois foram incorporadas pelos bancos privados, extinguindo-se as agências que tinham como finalidade a captação de depósitos de poupança e financiamento imobiliário. A Credimus foi comprada pelo Bradesco e seus negócios passaram a funcionar na própria agência local do Bradesco..     

Padaria Portugueza
A Padaria Portugueza de seu Ângelo de Almeida ficava localizada no cruzamento das ruas São José/São Francisco. Fabricava uma bolacha muito apreciada pelos seus clientes, chamada bolacha Lídia (certamente uma homenagem a sua filha). O prédio foi demolido para ceder espaço para o alargamento da Rua São Francisco na administração do prefeito Manuel Salviano. 
Comentários dos leitores:
Neile Norões: Ainda sinto o cheiro das bolachas assando as 15:00 e lembro de seu Angelo na padaria.. uns papeis de embrulho,um peso de madeira e uns compartimentos de madeira para colocar pães.Tudo isso faz lembrar DONA SANTINHA. Cresci nesse cantinho.

Agência do Bancesa
Neste prédio funcionou durante muito tempo a agência local do Bancesa- Banco do Ceará, cuja matriz era em Fortaleza. Sua gerência foi ocupada por administrradores gabaritados como Pedro Bezerra, João Felipe, Marcelo Bezerra, José Afonso de Oliveira, Batista Lima dentre tantos outros. O prédio ainda existe com a mesma arquitetura e fica localizado no cruzamento das ruas Santa Luzia com Delmiro Gouveia.


Feira livre da Rua Santa Luzia
Esta feira existiu durante muito tempo em pleno centro comercial da cidade. A foto mostra o trecho compreendido entre as Ruas São Pedro e São Paulo.


União Beneficente Juazeirense


Fundada em 1936 por um grupo de idealistas e abnegados juazeirenses esta instituição prestou relevantes serviços à comunidade. Chegou a ter sede própria, num prédio construído atrás do edifício da Prefeitura Municipal. Hoje em seu lugar existe um conjunto habitacional. O falecido vereador Gumecindo Ferreira Lima foi seu presidente durante muitos anos. 

Centro Cultural Governador César Cals

O Centro Cultural Governador César Cals foi construído pelo governo do estado em parceria com a prefeitura municipal na administração do prefeito Orlando Bezerra de Menezes, cujo mandato foi no período de 1971/73. Este centro cultural contava com um teatro e nele várias peças foram apresentadas dinamizando a vida cultural juazeirense. O prédio depois ficou abandonado durante algum tempo. Na administração do prefeito Carlos Cruz foi restaurado e nele passou a funcionar o IPESC-Instituto de Pesquisa e Estudos Sócio-Culturais da Universidade Regional do Cariri que depois teve de sair porque o prédio não oferecia condições de funcionamento. Hoje, novamente restaurado, está sendo usado para funcionamento de órgãos da Prefeitura. Durante sua existência o Centro Cultural Governador César Cals foi bastante utilizado para realização de atividades culturais pois também servia de anexo do Ginásio Municipal. As fotos do Arquivo de Renato Casimiro/Daniel Walker mostram o prédio em construção e flagrantes da sua inauguração.


Praça do Cinquentenário


Quando Juazeiro comemorou seu cinqüentenário de independência política (1961) o prefeito Antônio Conserva Feitosa construiu uma praça para perpetuar o evento. Mas depois, na administração do prefeito Manuel Salviano, a mesma foi destruída e em seu lugar foi construído o Memorial Padre Cícero. Na época ninguém reclamou e por  isso Juazeiro perdeu para sempre aquele marco significativo do seu cinquentenário. Abaixo mostramos algumas fotos da Praça do Cinqüentenário, inclusive uma que mostra sua destruição.



Prédio da antiga rodoviária

Construído na administração do prefeito Orlando Bezerra de Menezes (1971-1973) este prédio mostrado na foto abaixo era a rodoviária moderna da época em Juazeiro do Norte. Foi destruída e em seu lugar foi construído o colégio da rede pública do estado que foi batizado com o nome do juazeirense Almirante Aboim. A cidade hoje tem uma nova rodoviária, construída pelo prefeito Carlos Cruz, bem maior e mais bonita, e já precisando de ser ampliada devido ao grande fluxo de ônibus intermunicipais e interestaduais que transitam por Juazeiro.