sábado, 21 de dezembro de 2019

Um mergulho na história da Educação " Escola Juju do Vale - Escolinha de Tia Célia

A Educação e suas ASAS.

A idéia é coletarmos a história da educação  de nossa cidade de uma forma mais memorial afetivo. 
Desta forma, quem possuir imagens e textos sobre a história da educação na nossa cidade de Juazeiro, vamos unir com  fotos de professores, antigas turmas, estaremos aguardando o material. 
Quem vai iniciar essa caminhada conosco  com seus textos e depoimentos dos ex alunos e pais , professores , funcionários é a Educadora Célia Morais. 
As imagens são do seu rico acervo que a cada dia é acrescido com o carinho de um jujuense de coração  
" Comecei como Escolinha da Tia Celia em 1966 numa sala, na casa dos meus Pais nas Malvas com Seis Alunos. Em 1968 fui para Curitiba como estagiária no Colégio Sion querendo saber mais sobre o Metodo Montessore. Passei o Ano trabalhando lá e no fim de 68 voltei prá Juazeiro com intenção de retornar em 69. Foi com a proposta tentadora de Seu Aberto, meu Pai que resolvi ficar ficar em Juazeiro, já que ele me prometeu que se eu ficasse ele construiria uma Escola prá mim. 1969 foi o Ano da construção. Enquanto isso a Escolinha funcionou numa sala da Escola Parque, mantida pelo IDS. E em 1970 a Escolinha passou a funcionar na Av Dr FLORO, 778.


Depoimento da aluna Samara Simões 

A Escolinha de Tia Célia na vanguarda 

Começou a revolução educacional adotado com o método Montessori





Esse mapa foi usado na escola, durante Anos,pelos alunos da Terceira Série quando estudavam o Ceará, dando enfase a sua Terra Natal, JUAZEIRO.
contatos : pautiliafa@hotmail.com

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

imagens missa do dia 20 de dezembro de 2019- Missa do Padre Cicero



“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”. Saudação do Anjo a Maria  é a reflexão que faz Dom Gilberto Pastana quando nos chama a receber agora a visita do Salvador. A missa sempre celebrada ao amanhecer do dia 20 de cada mês ,nos lembra os ensinamentos do Padre Cicero e sua devoção a Nossa Senhora. “ Deus está contigo” e com aqueles que a veneram e seguem  cheios de alegria e esperança. Com o Largo do Socorro lotado, várias caravanas de romeiros e fieis se concentram para ouvir a palavra de Deus  que  foi presidida por Dom Gilberto Pastana bispo diocesano de Crato e concelebrada pelo pároco e vigários da Basílica Nossa Senhora das Dores, Padre Cícero José da Silva, Padre Cícero Gomes e Padre Antônio Romão e padres que visitam a nossa diocese.

A missa do dia 20 é um momento de encontro daqueles que se alimentam espiritualmente e que inspirados, colocam o Evangelho em ação nas suas vidas para assim ter uma vida plena de graça e alegria.

Fotos do site da Diocese do Crato – fotógrafa Rozélia Costa








quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Defesa de Tese de Doutorado sobre o Padre Cicero

PROFESSORA VARZEALEGRENSE DEFENDE TESE DE DOUTORADO COM FOCO NO PE. CICERO.




varzealegrense Maria de Fátima de Morais Pinho, lotada professora adjunta do Departamento de História da Universidade Regional do Cariri – Urca.
Estará neste dia 11/12/2019 , às 10h da manhã no Campus Gragoatá, a defender sua tese visando obtenção do grau de Doutor, Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense.  
A tese em foco tem por objetivo analisar as teias de notícias e representações construídas na imprensa sobre o padre Cícero Romão Baptista ao longo de cinco décadas (1870-1915). Durante sua vida e após sua morte, o sacerdote foi transformado numa espécie de celebridade, tudo a seu respeito e em torno dele desperta a atenção da grande e pequena imprensa dentro e fora do Brasil, constituindo-se, possivelmente, no personagem mais polemizado, noticiado e debatido do sertão brasileiro da história contemporânea do Brasil. Nesse sentido, busca-se discutir, a partir de dois momentos distintos - a instauração, na imprensa, do debate sobre os “fatos extraordinários do Juazeiro” nas últimas décadas do século XIX e a inserção do sacerdote na política partidária na segunda década do século XX - a formação de teias de notícias acerca do
acontecimento chamado “padre Cícero”, identificando as permanências ressignificadas na produção e na construção de múltiplas representações e sentidos. Na primeira parte, portanto, é discutida a presença do padre Cícero na imprensa antes e depois dos fatos extraordinários do Juazeiro com a análise da formação de uma rede de notícias na
divulgação dos mesmos, buscando perceber as representações construídas sobre os principais protagonistas - a beata e o padre -, mas, sobretudo, identificando em que momento da narrativa Cícero assumiu o papel de destaque e de que forma se deu a instauração do debate maniqueísta sobre o sacerdote. Na segunda parte, é observado um conjunto de narrativas e imagens (fotos, charges, alegorias carnavalescas e teatrais) que
circularam na imprensa sobre a atuação política do padre Cícero, analisando como essas redes de notícias contribuem na formação, conformação e consolidação de representações do sacerdote enquanto politiqueiro, cangaceiro, criminoso, explorador, fanatizador.
Saiba mais sobre a postulante.
 Maria de Fátima de Morais Pinho nasceu em Várzea Alegre em 1966. Filha do ex-vereador e conhecido político da cidade, Raimundo Morais Pinho e de Vicência Alves Pinho, mais conhecida como Noêmia.
Na década de 80, após voltar a residir em Várzea Alegre, começou a integrar a Sociedade São Vicente de Paula, na conferência dos
Jovens, da qual foi presidente. Sendo indicada pelo padre Mota para representar a paróquia na Comissão diocesana, passou a militar na Pastoral de Juventude do Meio Popular – PJMP. Era um momento político marcado pela redemocratização do País, após 20 anos de ditadura Militar. Os movimentos da chamada “Teologia de Libertação”, tinham grande atuação no seio da Igreja Católica e nas comunidades. Neste período, começou a trabalhar como professora de religião na escola Presidente Castelo e no Colégio São Raimundo Nonato.

Em decorrência da sua militância na PJMP e como servidora, fez parte do grupo que protagonizou a primeira greve dos servidores municipais de Várzea Alegre em 1988, reivindicando melhorias salarias. Como consequência da greve, começou a organizar, juntamente com outros servidores (as) o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre, constituindo-se sua primeira presidente. Nos anos que ficou à frente do Sindicato, empreendeu a luta pela implantação do salário mínimo (neste período o salário dos servidores não chegava nem a meio salário). Para tal ingressou na justiça do trabalho com mais de duzentas ações, luta concluída por Vicente Julião que lhe sucedeu em 1992, quando foi morar em Fortaleza.
Fátima Pinho é hoje professora adjunta do Departamento de História da Universidade Regional do Cariri. Doutorando em História Social pelo programa de Pós-graduação (Interinstitucional UFF/URCA) em História, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Cariri (2002), possui especialização em Planejamento Educacional pela Universidade Vale do Acaraú (1998) e graduação em História pela Universidade Regional do Cariri (1992). Desenvolve pesquisa sobre Religiosidade Popular com foco no padre Cícero.
É também seu o Trabalho de pesquisa intitulado  
NO SILÊNCIO OBSEQUIOSO, PREPARO MINHA PRÓPRIA DEFESA PADRE CÍCERO: arquivista de si mesmo
O presente trabalho tem por objetivo analisar a prática contumaz do padre Cícero Romão Baptista em, ao longo de sua trajetória religiosa e política, copiar e guardar todos os documentos escritos, hemerográficos e iconográficos, constituindo um considerável e consistente arquivo de si que dava conta, igualmente, de aspectos da história política, econômica e social não apenas da localidade em se estabelecera, Juazeiro do Norte, mas do Ceará e do Brasil nas primeiras décadas da República Velha. O chamado “grande arquivo do padre Cícero” é composto por cartas e telegramas tanto de natureza eclesiástica quanto cartorial, fotografias, artigos de jornais, películas de filmes, etc. Neste trabalho tomando como referência as reflexões do historiador francês Philippe Artierés publicadas na revista Estudos Históricos em 1998, intituladas “Arquivar a própria vida”.
Maria de Fátima de Morais Pinho
Universidade Regional do Cariri

fonte:  VARZEAALEGRECOISANOSSABLOGSPOT.COM

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

É Natal . Vivenda do Amor

Também trago  o gosto pelas festas natalinas. Acredito que se adornando por fora , se arrumando a casa externa , também procuramos "arrumar" nossa casa interna... Esperamos a família. e vivenciamos o verbo ESPERANÇAR Concomitante a isso também vivenciamos as perdas, os lutos, os desencantos, as fomes, a falta de politicas sociais e tantas injustiças mais... Mas, uma música de Milton nos chama para " Há que se Cuidar do Broto , há que se cuidar da vida". Dentro deste ESPERANÇAR vivenciaremos o ADVENTO , se deixarmos nossos corações se encherem de mais generosidade, de mais alegria, de mais perdão. Tente enxergar seu menino Jesus naquele que bate a sua porta, que pede um prato de arroz, no idoso que pede uma boneca, no colega que pede seu sorriso. Tente!!!!!  Neste Natal PLANTE O VERBO ESPERANÇAR... e para completar ESPERANÇANDO me permito compartilhar um texto da amiga  Tereza Neuma que abre seu coração e casa conosco


Por que a figura de Papai Noel consta nas festas natalinas? A figura do Papai Noel é inspirada em um bispo turco chamado São Nicolau. Ele costumava deixar moedas próximas às chaminés das pessoas mais necessitadas. É por isso que ele representa a generosidade que acaba invadindo os corações na época natalina. Com o tempo, e através de campanhas publicitárias, São Nicolau se tornou popular e deu lugar ao aspecto que hoje conhecemos do Papai Noel, que em vez de moedas, deixa presentes às crianças que se portam bem ao longo do ano.
Exibo hoje minha casa toda preparada para recepcionar o Menino-Jesus que está prestes a chegar. Sempre tive o prazer de ornamentá-la com muito amor, e, apesar do momento que estou passando de luto, de saudade, não perdi o meu gosto de enfeitá-la.
E o meu amado companheiro, Daniel Walker ajudava-me em algumas coisas: colocando pilhas no acervo do papai-noel; pisca-pisca na árvore e no presépio. Ele tinha muito orgulho em ver nossa casa toda arrumada.
Dizia assim pra mim: “Só você mesmo que tem essa coragem de ficar praticamente o mês arrumando para que fique do seu gosto”. Portanto, amigas e amigos, me debrucei de corpo e alma no projeto que elaborei em minha cabeça e consegui, terminei.
Na minha casa não pode faltar o principal que é a manjedoura. Os enfeites natalinos e os papais-noéis para agradar a criançada. Sinto-me feliz observando a admiração das crianças quando coloco o bom velhinho tocando, dançando, fazendo acrobacias. É um sonho infantil e gosto de participar e proporcionar para eles esse momento de alegria. Tragam suas crianças para vivenciar na Vivenda do Amor, a dedicação, o aconchego, a satisfação em recebê-los.
Sejam bem-vindos! A Paz reina no ar!

Obs: Postarei algumas imagens desse espaço Vivenda do Amor  e também outros presépios











Sugiro que comentemos aqui com a imagem do  menino Jesus em nossas casas 
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

14 Anos de Saudades do Vigário do Nordeste - Monsenhor Murilo

14 anos de saudades do Vigário do Nordeste - Monsenhor Murilo quanta saudade o senhor deixou entre nós...hoje relembramos aquele domingo quando acordamos as 5 horas da manhã, com o toque penoso do sino da igreja matriz anunciando sua passagem... Juazeiro chorou, o Nordeste chorou... os irmãos romeiros acostumados a entrarem na sacristia e lhe trazerem tapiocas e beijus ,  e outras guloseimas de suas terras , sem contar no abraço pessoal e na questão da benção...Contavam-lhe fatos com uma intimidade de vizinhos que o haviam visto "ontem" , tinham essa proximidade que só aos que se sentem " na casa da Mãe" . Assim era . Hoje o trazemos em algumas imagens e mais ainda nas suas mensagens  e saudosamente nos nossos corações.

















Sobre a Vida leiam a Pequena Biografia de Monsenhor Murilo de Sá Barreto : O Vigário do Nordeste  do historiador Daniel Walker  aqui no Portal de Juazeiro 


domingo, 1 de dezembro de 2019

ANO JUBILAR DO SACERDÓCIO DO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA –Início das Comemorações




 Iniciaram-se as atividades de comemoração do Ano Jubilar do Sacerdócio do Padre Cícero Romão Batista com uma concentração de fiéis que aconteceu no Santuário São Francisco das Chagas com a presença das irmandades e caravanas de várias cidades vizinhas além dos juazeirenses. 
 Foi a primeira atividade do ano jubilar e um momento de mobilização segundo Padre Cicero José, pároco do Santuário de Nossa Senhora das Dores. Todos seguiram em caminhada pelas ruas da cidade de Juazeiro e durante todo percurso, seguiram cantando e orando homenageando o Padre Cícero, lembrando os 150 anos do seu sacerdócio.

 Segundo o bispo da Diocese de Crato Dom Gilberto Pastana, este será um ano impar e de muitas bençãos, muita reflexão, agregando-se vários acontecimentos como simpósios, exposição fotográfica, outros eventos litúrgicos, inclusive em outros municípios e estados, e se torna o Ano jubilar um período de reconhecimento a missão do Padre Cicero Romão , do trabalho desenvolvido.

 Padre Cicero ainda nos ensinou que em cada casa deveria existir um oratório e uma oficina lembrando que Deus nos dá talentos para serem desenvolvidos e a oração para louvarmos e lembrarmos sempre dos seus ensinamentos. Como sacerdote, aconselhou muito, e é tão atual nos seus preceitos ecológicos. Continua atraindo os cristãos e povo humilde a ouvir a palavra de Deus , a orar continuamente , a seguir os mandamentos e enxergar o seu irmão como a si mesmo. 
 As situações pelas quais vivenciou sua fé, demonstrou quão forte é aquele que crê. Durante toda sua vida sacerdotal, foi obediente e reconheceu a presença de Deus como missão em sonho, e é mais ainda hoje  aquele  que inspira, desde em vida e mesmo após sua passagem, sua presença é sempre sentida não só em Juazeiro mas em todo o Nordeste , onde são vistas e realizadas as mais diversas homenagens ao nosso grande sacerdote. E Viva nosso Padim Padre Cicero!