quinta-feira, 25 de julho de 2024

Estátua de Nossa Senhora de Fátima em Crato está sendo renovada

 Após uma década de inaugurado em Crato, um dos maiores monumentos religiosos do Brasil, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, está sendo totalmente renovada, passando por um projeto de readequação. Os trabalhos estão em ritmo acelerado e vêm sendo acompanhados de perto pelo prefeito municipal, Zé Ailton Brasil. A estátua ficará ainda maior que a imagem atual, aumentando de 46 metros para 51 metros de altura.


O chefe do executivo cratense esteve nesta terça-feira,23, na cidade de Petrolina, para acompanhar o processo de montagem da imagem, juntamente com assessores e o chefe de Gabinete adjunto, Rondinele Brasil. A perspectiva é que em agosto já esteja finalizada e inicie o processo de montagem no local onde permanecerá, no bairro Nossa Senhora de Fátima (antigo Barro Branco). No início de setembro o monumento deverá ser entregue aos cratenses e a nação devota de Nossa Senhora de Fátima.


A estátua traz uma nova moldagem da face de Nossa Senhora, modelo aprovado por religiosos e Diocese do Crato. Os resultados iniciais já chamam a atenção pela perfeição do trabalho executado pelo escultor Ranilson Viana, que vem realizando a montagem no seu ateliê, no município Pernambucano.

Todos os anos, o Monumento de Fátima, em Crato, recebe milhares de romeiros, devotos da Virgem de Fátima. A visitação tem aumentado o turismo religioso, com a perspectiva de, nos próximos anos, atrair mais visitantes, em função da melhoria da infraestrutura do espaço, além da renovação da imagem, beneficiando a economia e o desenvolvimento do Município.

Informações do Portal News Cariri

VLT colide em barreira de segurança na estação Crato

 Conhecido como Metrô do Cariri, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Cariri bateu em uma barreira de proteção, na manhã desta quarta-feira, 24 de julho de 2024, no Crato. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas. As informações são da rádio CBN Cariri. O acidente foi registrado por volta das 8 horas da manhã.


De acordo com o Metrofor, não há registro de feridos graves. A estação Crato suspendeu o funcionamento até a remoção do veículo. 
Em nota, o Metrofor informou que está investigando a causa de um acidente na estação Crato, localizada no Centro da cidade.

"O trem que deveria parar seu trajeto na estação, acabou colidindo com a barreira de segurança. Quatro pessoas relataram dores e foram levadas pelo Samu para avaliação médica nos hospitais São Camilo e São Raimundo."

A frente do trem ficou bastante danificada, o veículo subiu para cima da barreira.

O VLT do Cariri segue funcionando com um veículo nesta quarta-feira, entre as estações Padre Cícero e Fátima.



Foto: Rádio CBN Cariri
Fonte: O Povo

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Inaugurada a exposição " O véu que cai" sobre a Beata Maria de Araujo

Foi inaugurada ontem, dia 23 , a exposição "Maria de Araújo - O Véu que cai ", com obras de Alisson Flor  que retrata a biografia da Beata  nos remete a passagem de vários acontecimentos sobre o fenômeno da hóstia que se transfigurou nos seus lábios e fatos que permearam o processo aberto e vivenciado contra a mesma.

A exposição acontece no Centro Cultural  Daniel Walker , ( antiga estação ferroviária de Juazeiro), que está situada na Av. Carlos Cruz nos horários de segunda a sexta , de 10 às 19h e aos sábados, das 
 14 as 19h

 

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Exposição sobre a Beata Maria de Araújo "O véu que cai" será aberta nesse dia 23 as 18h no Centro Cultural Daniel Walker

 Exposição Retrata a vida de Maria de Araújo


No passado, mencionar o nome de Maria de Araújo ou defender os eventos de Juazeiro associados a ela era motivo de excomunhão, uma ameaça levada muito a sério pela população predominantemente católica do Cariri entre os séculos XIX e XX. Mas, afinal, que perigos representava a pequena Beata Maria?


A exposição atual busca explorar as poucas informações disponíveis sobre sua vida, utilizando linhas e cores digitais para traçar um perfil sinuoso e narrativo do espírito potente e desafiador de Maria. Ela ainda carrega uma aura de mistério.

A história de Maria, por mais pontual e enigmática que seja, possui uma força narrativa repleta de subjetividades. O ambiente da exposição é permeado por questões e, ainda mais, por indignações. As lacunas deixadas por sua trajetória são preenchidas por uma busca incessante por respostas, e nessa busca surgem livres interpretações artísticas.

Seu esquecimento, apagamento e a violência física, moral e psicológica que sofreu não foram naturais, nem resultantes de um simples distanciamento histórico. Foram premeditados, planejados e executados pela sociedade e pela Igreja, que, aos poucos, pareceu esquecer o que havia feito há mais de 100 anos. A memória de Maria, entretanto, não foi completamente apagada. A vela não se extinguiu totalmente, mantendo ainda uma faísca que, ao ser reacesa, voltou a brilhar e a inflamar a mente daqueles que reconhecem na Beata uma figura importante, merecedora de ter seu nome restabelecido em seu devido lugar.

A exposição revela, de forma impactante, o véu que caiu e escancarou o crime, o milagre e o falso moralismo em torno de Maria de Araújo, trazendo à tona sua significativa e desafiadora presença na história.

texto e curadoria de artista  Álisson Flor Candieiros 

Inauguração da Estátua do professor Daniel Walker na Praça Padre Cícero

 Daniel Walker conhecido como " O guardião da História de Juazeiro".

imagem Valdelúcia 
imagem Pautilia Ferraz

Tereza Neuma Macedo Marques abraçando Daniel 
 Neuma Macedo Marques esposa e filhos de Daniel admirando o amado e pai 

Um  cidadão impar, íntegro e pesquisador tenaz da história de Juazeiro, se torna agora não só eternizado através de seu compromisso de escrever a história da cidade e do Padre Cícero em suas obras , mas podemos revisita-lo no banco da praça Padre Cícero onde neste dia 21 foi inaugurada sua estátua que nos convida , como ele sempre fez , a sentar e desfrutar de uma conversa rica ,  com todos aqueles que tem o interesse de ouvir de suas andanças e pesquisa.

 Daniel sempre  uniu e reuniu  elementos como imagens fotográficas e visuais  num acervo de extraordinária  importância e que serve de referencia às muitas pesquisas dessa temática , mantendo sempre  viva  a história do Padre Cícero e do Juazeiro do Norte. 

Um reconhecimento dos amigos da Praça que se encontram todos os domingos e fazem com especial carinho essa homenagem . Obrigada a todos os componentes da AFBPC Associação dos frequentadores do Banco da Praça Padre Cicero nas pessoas do autor do projeto o amigo José Leite , Aluízio Neri, Carlos Macedo,  Joca Cariri ,  e parabéns a todos nós juazeirenses. 

imagem: Zenaide 

demais imagens captadas do vídeo de @jocacariri


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sábado, 20 de julho de 2024

UMA REFLEXÃO CRÍTICO-FILOSÓFICA SOBRE PADRE CÍCERO E ALGUNS FATOS DE SUA VIDA.(Considerações finais )


O objetivo deste artigo consiste em expor algumas reflexões de ordem crítica acerca de certos fatos relacionados à vida do Padre Cícero Romão Batista a partir de registros contidos em obras históricas sobre o assunto.  Concluindo , apresentamos as considerações finais ao tempo em que já agradecemos a colaboração e parabenizamos o autor Dom Samuel. 



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitos homens e mulheres que foram injustiçados durante a vida, morreram inabalavelmente convencidos de que a posteridade far-lhes-ia justiça e tal efetivamente verificou-se em quase todos os casos de que se tem notícia. Coisa diferente não poderia deixar de acontecer com o santo da nação romeira.

Monsenhor Murilo de Sá Barreto, no prólogo que escreveu para a segunda edição do livro de Dona Amália Xavier, assim se exprimiu:

“Lamento profundamente que em tão pouco lapso de tempo se tenha dito tantas inverdades, criado tamanhas estultices e aberrações e em pleno século de civilização, se vomitasse tanto rancor e tanto ódio a um padre que se dedicou com alma de missionário, aos humildes e sofredores.” (Cit in: XAVIER, 2001, p. 22)

Não é raro que homens injustiçados, perseguidos e caluniados durante a vida, recebam depois de sua morte o veredito consagrador dos pósteros, os quais, não mais perturbados pelo vento de paixões impetuosas que perturbam a capacidade reflexiva, veem as coisas de um prisma bem diverso.

Eu não gostaria de concluir este artigo, sem referir aqui três testemunhos dos mais significativos sobre o padre Cícero, os quais, por terem sido dados por homens insuspeitos, são por isso mesmo preciosos.

Dom José de Medeiros Delgado, arcebispo de Fortaleza, numa página exemplar que saiu no semanário católico “A Fortaleza” de 10 de março de 1968, escreveu que

“as calúnias de que o padre Cícero foi vítima só encontram comparação na fama de santidade que lhe cercou o nome pelos sertões adentro. Comparando a minha vida com a de padre Cícero, reconheço-me muito inferior a ele. É assim que encaro essa figura impressionante de sacerdote que foi padre Cícero. Admiro-o sinceramente.” (In: SOBREIRA, 2011, p. 292 e 294)

Quando tais palavras escreveu, ponderou Dom Delgado, como que pedindo abertamente que o caso relativo a padre Cícero fosse revisto: “Já se passaram trinta e quatro anos depois do seu falecimento. Já era tempo de fazer-se uma honesta revisão de sua vida, afim de podermos pesar-lhe os reais merecimentos.” (ÍBIDEM, p. 295)

O ilustre historiador baiano Rocha Pombo, no prefácio do livro O padre Cícero e a população do Nordeste, escreveu que ele “construiu vários asilos, orfanatos e grande número de colégios onde recolhia crianças dos distritos vizinhos. Desde esse tempo constituiu-se aquele homem o estímulo moral, o socorro, o amparo de todas as populações da vasta zona do Cariri.” (POMBO APUD SILVA, 1927, p. 64)

O magnífico reitor Martins Filho, quando escreveu no seu grande livro O Ceará, em colaboração com o benemérito historiador cearense Raimundo Girão, observou com justiça imparcial que:

“qualquer que seja o conceito que se forme a respeito de sua destacada individualidade, impossível será negar tenha sido ele fator de enorme progresso, e no campo espiritual um conselheiro e  desvelado protetor do seu povo. Todos que o procuravam encontravam invariavelmente nele o carinho de palavra ou gesto amigo. Foi o consolador das gentes abandonadas do sertão que sempre tiveram fome e sede de justiça.” (SOBREIRA, 2011, p. 49)

Escrevendo sobre o padre Cícero, eis o parecer do eminente senador da República Fernandes Távora em seu livro Algo de minha vida:

“Padre Cícero era um homem de ótimas qualidades morais, o homem mais humilde e despreocupado de sua pessoa e dos bens terrenos que se possa imaginar, não recebendo qualquer importância pelos serviços eclesiásticos. Dava esmolas, educava por sua conta grande número de moças pobres, protegia os que lhe pediam amparo.” (In: SOBREIRA, 2011, p. 189)

Finalmente, o senhor Antônio Carlos da Silva, em seu livro O padre Cícero e a população do Nordeste, assim se exprimiu:

“Se venho à tribuna, é apenas para narrando fatos que bem conheço, juntar os meus protestos de solidariedade aos daqueles que tem, por todos os meios dignos e enérgicos, sabido defender, sem rebuços e sem artifícios, o padre Cícero Romão Batista, que por si só, constitui verdadeiro padrão de glória do país a que pertence. É triste conhecer-se que pastor e ovelhas sejam constantemente vítimas das mais cruéis injustiças, de tantas ingratidões e das piores aleivosias, partidas todas de homens das mesmas crenças religiosas, e pior do que isso, conterrâneos seus, filhos da mesma pátria. Nunca ouvi, de um só estrangeiro domiciliado no país ou de passagem pelo Nordeste, uma só frase contra s. Revma, nem contra o povo daquela região. Procedem as acusações sempre da célebre classe dos despeitados, aos quais fazem sombra esse respeitável sacerdote e essa abnegada falange de patriotas a toda prova.” (SILVA, 1927, p. 19)

 

A justiça, assim como o próprio Deus, pode as vezes tardar, mas uma hora qualquer chega para reparar tudo quanto de errado e injusto foi dito, escrito e pensado. Ao falar assim, não se pode deixar de pensar no Padre Cícero. Poucos homens terão sido tão incompreendidos e julgados com tão excessiva severidade por alguns como ele, o que serviu apenas para ressaltar o seu valor.

O tempo, porém, aliado da verdade e salutar remédio para a cura de muitas feridas da alma, encarregou-se de mostrar onde estava a verdade e onde a mentira, aliada de primeira hora do ódio que cega, do despeito que aniquila e da inveja que nunca perdoa os triunfos alheios. Que o diga o Senhor Jesus, vítima da inveja daqueles que nunca lhe perdoaram a eminente superioridade.

No ano de 2008, “o templo que padre Cícero ergueu foi elevado pelo papa, em setembro, à condição de basílica. Logo à entrada, assentou-se também um escudo vermelho e dourado, ornado com as chaves de São Pedro e as imagens de um urso, um rosto humano e uma concha: o brasão oficial de Bento XVI.” (NETO, 2009, p. 516)

Tal atitude, mostrou que o sentimento da Igreja, na pessoa do soberano pontífice máximo, com respeito ao padre Cícero já tinha mudado faz tempo. O caminho para uma possível e ao que tudo indica agora provável canonização, tornou-se mais curto.

A Igreja, enquanto corpo místico de Nosso Senhor Jesus Cristo não erra nem pode errar, o que não vale para os eclesiásticos de carne e osso. Uma coisa é a Igreja e outra coisa são seus ministros. Eis porque o filósofo francês Jacques Maritain, que aliás compreendeu esta diferença muito bem, escreveu uma obra chamada: “A Igreja e o pessoal da Igreja.”

Dom Joaquim e Dom Quintino(este de venerável memória e digno de todo o nosso respeito) podem até ter se excedido no caso do padre Cícero, mas os dois devem ter sido movidos por intima convicção de fé, na certeza de que procediam de acordo com o que a sua consciência de legítimos sucessores dos apóstolos lhes ordenava fazer.

Aos 20 de julho de 1934, Padre Cícero fechava em definitivo o belo par de olhos azuis que a providência divina lhe dera, para esta vida mortal. Morto, ainda vive nos corações de milhões de devotos espalhados por todo o Brasil, muitos dos quais vão a juazeiro pelo menos uma vez por ano para reverenciar-lhe a memória.

No ponto mais alto da serra do Catolé, eleva-se hoje a alva estátua de 27 metros de altura, uma das dez maiores estátuas cristãs de concreto das Américas, ali erguida no ano de 1969, pelo então prefeito municipal de Juazeiro Mauro Sampaio.

O rei do Baião, Luiz Gonzaga, que também era devoto do padrinho, imortalizou-a com uma tocante canção: “olha lá no alto do horto ele está vivo, ele não está morto...”

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Edições Loyola, 1995.

DA SILVA, ANTÔNIO CARLOS. O padre Cícero e a população do nordeste. Elementos de defesa, história e propaganda. Imprensa Nacional. Rio de Janeiro, 1927.

MOREL, EDMAR. Padre Cícero. O santo de Juazeiro. Empresa gráfica o Cruzeiro. Rio de Janeiro, 1946.

NETO, LIRA. Padre Cícero. Poder, fé e guerra no sertão. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

OLIVEIRA, XAVIER, A. O Padre Cícero que eu conheci. Fortaleza: Editora Afiliada, 2001.

SILVA, A. COMPARATO, D. Padre Cícero. Record. Rio de Janeiro, 1984.

SILVEIRA, D. A. Ungidos do Senhor. Na Evangelização do Ceará. 1700 – 2004. Premius Editora: Fortaleza, 2004.

 SOBREIRA. AZARIAS.  O patriarca de Juazeiro. Edições UFC. Fortaleza, 2011.

 


EVENTOS E RITUAIS LITURGICOS DA ROMARIA DE 90 ANOS DE VIDA ETERNA DO PADRE CICERO

 ROMARIA DE 90 ANOS DE VIDA ETERNA DO PADRE CICERO 

Há exatos 90 anos, nosso “Padim” se despedia deste mundo e era acolhido na Morada Eterna. Em 20 de julho de 1934, o sacerdote Cícero Romão Batista falecia em Juazeiro do Norte. Desde então, todos os anos, uma multidão lota o largo da Capela Nossa Senhora do Socorro para homenageá-lo.

Neste 20 de julho, a memória em sufrágio da alma deste dileto sacerdote, que acolhia física e espiritualmente os irmãos mais pobres e esquecidos, foi celebrada com grande devoção. Ainda era escuro quando os fiéis romeiros, vindos dos lugares mais recônditos, começaram a lotar o espaço. Leigos, religiosos, sacerdotes e também um grande número de bispos participaram da Santa Missa, presidida pelo bispo de Crato, Dom Magnus Henrique.

💬 “Ninguém esquecerá o homem incansável, caridoso, cheio de fé e obediente nas circunstâncias sombrias do seu tempo”, enfatizou Dom Magnus. “O Grande Patriarca do Nordeste, o Padrinho dos Romeiros e o sacerdote virtuoso e obediente ocupa um lugar especial no altar do coração e no aconchego de cada lar”, disse.

ROMARIA DO CLERO 🙏🏻 | O clero diocesano de Crato vivenciou dois dias de intensa programação. Padres e diáconos experimentaram e beberam da espiritualidade romeira e missionária, características fortes nessa Igreja particular. Foi a 1ª Romaria Diocesana do Clero, que ocorreu de maneira especial e cheia de simbolismo, dentro da Romaria em sufrágio do falecimento do Servo de Deus Padre Cícero Romão.

EPISCOPADO PRESENTE! | Grande representatividade dos bispos do Regional Nordeste 1, que corresponde ao território cearense, realizou uma visita especial às terras romeiras e missionárias da Diocese de Crato, terra fecunda onde viveram o Padre Cícero Romão e a Beata Benigna Cardoso. Foram eles Dom Gregório Paixão, OSB, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom Ailton Menegussi, bispo de Crateús, Dom Geraldo Freire Soares, bispo de Iguatu, Dom Rosalvo Cordeiro, bispo de Itapipoca e Dom Aurélio Pinto, bispo de Quixadá.


No penúltimo dia da Romaria de 90 anos de Falecimento do Servo de Deus Padre Cícero, a Celebração Eucarística da noite foi presidida pelo arcebispo da Arquidiocese Fortaleza, dom Gregório Paixão.

Essa é a segunda romaria em Juazeiro do Norte que o metropolita participa. Além dele, estavam presentes em torno do altar a grande maioria do episcopado do Regional Nordeste I e os sacerdotes pertencentes ao clero da Diocese de Crato que também estavam vivenciando a experiência romeira.
FONTE E FOTOS DIOCESEDOCRATO/MÃE DAS DORES 

Missa dos 90 anos de Vida Eterna do Padre Cícero

Com um sol ameno e muita disposição a Missa teve inicio as 6 h com o átrio da capela do Socorro totalmente lotado. A missa foi presidida por Dom Magnus Henrique  Magnus e também vários bispos do Regional Nordeste 1 que estiveram na nossa Juazeiro e realizando a romaria do Clero entre eles Dom Gregório Paixão, OSB, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom Ailton Menegussi, bispo de Crateús, Dom Geraldo Freire Soares, bispo de Iguatu, Dom Rosalvo Cordeiro, bispo de Itapipoca e Dom Aurélio Pinto, bispo de Quixadá entre outros sacerdotes da nossa diocese e vizinhos
O povo de Deus caminha na Roma dos pobres: Juazeiro do Padim e da Mãe das Dores 









"Deus nunca deixou trabalho sem recompensa, nem lágrimas sem consolação "

imagens PautiliaFerraz 




 

sexta-feira, 19 de julho de 2024

BEATA MARIA DE ARAÚJO NO CENTRO DE TRADIÇÕES NORDESTINA - CTN

 O pedacinho do Nordeste em São Paulo, o Centro de tradições Nordestina CTN, agora terá uma imagem da Beata Maria de Araújo.



 Dentro das comemorações de 90 anos de saudade do Padre Cícero, o CTN vai inaugurar a imagem da Beata Maria de Araújo, dando a importância e reconhecimento a santa do Juazeiro, informando do milagre da hóstia que criou as romarias. São Paulo é Nordeste, com milhões de nordestinas (o) devotas e devotos, nossa cultura, nosso catolicismo popular sertanejo é nossa fortaleza, vamos ao CTN ver a Beata Maria de Araújo, que ao lado do Padre Cícero e Frei Damião fazem cintilar a fé nordestina, quebrando o silêncio sobre o milagre do Juazeiro, dando continuidade à tradição, dos nordestinos que residem em São Paulo e suas famílias, que fazem romarias para o Juazeiro para receberem a benção do padrinho Cicero e da nossa santa Beata Maria de Araújo.

Imagem fonte: PeLuís Barbosa

Pesquisa aponta que Padre Cícero foi prefeito de Juazeiro por mais de 15 anos

 Cearense do século XX, patriarca do Nordeste, santo. Ainda hoje, a figura do Padre Cícero desperta o interesse popular e acadêmico. Nomeado primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, Cícero Romão Batista foi eleito para um segundo mandato, em 1912.


Pelo menos até então, já que o professor e pesquisador Renato Casimiro, referência na historiografia de Juazeiro do Norte e do Padre Cícero, defende que o fundador se manteve no cargo por mais de 15 anos. Os dados estão sendo levantados em atual pesquisa.

fonte: jornaldocariri

Falece o Professor Cicero de Tarso Dantas ex. diretor do Centro Educacional Prof. Moreira de Sousa

 Com tristeza registramos o falecimento do professor  Cicero de Tarso Dantas ex diretor do Centro Educacional Prof. Moreira de Sousa , nascido em 12 /12/1954 e falecido em 18/07/2024.


Seu velório está sendo realizado na sala da Saudade no Anjo da Guarda e  o sepultamento será ano cemitério do Socorro 




UMA REFLEXÃO CRÍTICO-FILOSÓFICA SOBRE PADRE CÍCERO E ALGUNS FATOS DE SUA VIDA.

 

Dom Samuel Dantas de Araújo, OSB.( PARTE3)


3)O MILAGRE CHAMADO JUAZEIRO DO NORTE.

Corria o ano de 1872, quando Dom Luiz Antônio dos Santos, primeiro bispo do Ceará, nomeou padre Cícero capelão oficial da igrejinha dedicada à nossa Senhora das dores. Daquele longínquo ano até o presente, passaram-se nada menos que 150 anos.

Em virtude de uma certa lei do progresso e da evolução natural a que tudo quanto existe debaixo do sol está sujeito, tanto os seres humanos, como cidades e países vão tomando novos aspectos e se afastando do seu inicial ponto de partida. Neste sentido, uma era Fortaleza há 100 anos atrás e outra bem diferente é a atual capital do estado do Ceará. O mesmo pode ser dito acerca de toda e qualquer cidade da federação, sem excluir Juazeiro do Norte. Ocorre, porém, que neste caso específico, estamos diante de um fenômeno curioso e absolutamente singular, para dizer o mínimo. Se pensarmos um pouquinho, não será difícil perceber que esta singularidade do município sul-caririense é também devida em parte a singularidade do seu célebre fundador.

As romarias que começaram com o padre Cícero ainda vivo, permanecem como um dos eventos mais destacados da cidade, se é que não o maior, atraindo ano após ano, uma quantidade incontável de romeiros devotos que insistem em cultuar a memória do padre Cícero. É ele, com efeito, e nem tanto o que teria sucedido no interior da antiga capela na época em que ele exercia o seu ministério sagrado, que continua atraindo para o seu filho(ele costumava dizer que muito embora fosse filho do Crato, Juazeiro era seu filho) gente de todos os recantos do nosso amado Nordeste.

Pergunte-se a algum romeiro vindo de longe quem foi Dom Quintino Rodrigues e ele provavelmente não saberá que foi o primeiro bispo do Crato. Nem todo cearense sabe que o primeiro bispo do Ceará chamou-se Dom Joaquim José Vieira, mas no caso do “Padim Ciço”...a história é outra.

Difícil se encontrar no interior nordestino uma casa em cuja sala não haja ou um quadro ou uma imagem do inesquecível papa do sertão, além, é claro, de uma respeitosa devoção que não conhece limites. Muitos em Juazeiro faziam expressa questão de dizer: Nosso papa é o “padim Ciço!”

Se este padre, pergunto-me eu, não tivesse sido um grande homem e um não menor sacerdote católico, de que maneira se explicaria uma devoção fortemente enraizada no coração do povo e que desde o seu passamento apenas cresce?

Se padre Cícero tivesse sido um embusteiro, um aliciador de fanáticos ignorantes, ou um arrivista ambicioso, cuja ambição não conhecia quaisquer limites, pode-se apostar que o seu nome – como aliás o de todos que lhe moveram guerra injusta e implacável – já teria rolado no abismo do esquecimento faz tempo. Sou de opinião que o melhor argumento que um apologista do Padre Cícero pode usar para responder as calúnias dos seus passados e presentes detratores é a sua vida, atestado maior de que tudo quanto lhe foi imputado não resiste a uma análise séria.

Lancemos agora, um rápido olhar para Juazeiro, este grande empório comercial a céu aberto. “Ninguém pode contestar a influência que teve o padre Cícero no desenvolvimento da agricultura e da Indústria não somente em Juazeiro, mas em todo Cariri.” (XAVIER, 2001, p. 294)

Quem chega pela primeira vez em Juazeiro do Norte – independente do motivo pelo qual para lá tenha sido atraído – fica desde logo impressionado com o que ali encontra: uma paisagem urbana que remete o espírito a uma grande capital. A verdade, é que quase nada em Juazeiro, ou muito pouco, nos faz pensar que se trata de uma cidade interiorana. Tudo ali parece ser grande: suas amplas avenidas, suas ruas sempre apinhadas de gente, os espaços públicos sempre povoados, o comércio variegado em pleno funcionamento o dia inteiro. Juazeiro do Norte se distingue visivelmente de todo outro espaço urbano interiorano.

“A metrópole do Cariri se tornou um dos principais aglomerados urbanos, comercias e industriais do Nordeste. Nas últimas décadas, a antiga vila de cerca de trinta casas de taipa que um dia recebeu padre Cícero descobriu uma nova vocação econômica. Juazeiro do norte é a sede do maior polo universitário do interior cearense. São mais de cinquenta cursos de nível superior – incluindo medicina, direito, jornalismo e psicologia. Novos empreendimentos imobiliários e hoteleiros surgem a todo instante para atender a demanda das dezenas de milhares de estudantes nordestinos atraídos pelas faculdades juazeirenses.” (NETO, 2009, p. 521)

 

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Romaria dos 90 anos de Vida eterna do Padre Cicero será de 17 a 20 de julho com muitas atividades

Nosso Juazeiro em Festa 

Romeiros da cidade de Rio Largo Alagoas coordenados por Nilton Alves e Jefferson do Grupo Mãe das Dores  adentrando na matriz com um andor e as imagens do Padre Cícero e da Beata Maria de Araújo. 




 

" Os romeiros estão ressignificando essa simbologia que deu início as primeiras romarias, o milagre da hóstia, o fenômeno que materializou a fé da Beata Maria de Araújo em Jesus na eucaristia, e que desde criança ela tinhas as visões divinas com Cristo; a fé do Padre Cícero em Jesus que em sonho lhe pediu para cuidar dos romeiros e ele aceitou a missão, tenho a Beata Maria de Araújo como sua “espada forte” e Nossa Senhora das Dores como advogada. Os romeiros, estão quebrando o silêncio secular, dentro em breve serão milhares de andores do Padre Cícero e da Beata Maria de Araújo (ANDRÉ DE ANDRADE, José, 2024)


 Juazeiro se alegra com a chegada de 22 ônibus de romeiros da cidade de Junqueiro, em Alagoas. Todos irão participar da romaria de 90 anos de falecimento do Padre Cícero Romão.

imagem :mãe das dores

A AFBPC entrega a comunidade a estátua de Daniel Walker na Praça Padre Cícero

 A estátua do Professor Daniel Walker " Guardião da História de Juazeiro " 

será inaugurada as 09:30h neste domingo dia 21 de julho na Praça Padre Cícero e está posicionada do lado da Rua São Pedro  esquina com Rua do Cruzeiro , onde todos os domingos os amigos e participantes da AFBPC Associação dos frequentadores do Banco da Praça Padre Cícero se reúnem para "atualizar" a história de Juazeiro e contar causos e fatos sobre o nosso município


Será domingo dia 21 de julho às 9:30h na Praça Padre Cicero

A imagem por si fala do encontro dos Amigos do banco da Praça todos os domingos . A estátua de Daniel nos convida a esses encontros que ocorrem todos os domingos pela manhã , de uma forma descontraída onde todos tem voz e vez e se irmanam contando e recontando histórias vivenciadas e atuais da nossa amada Juazeiro.



Participem!!!!!!