sábado, 4 de agosto de 2012

OS MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS - Sávio Leite Pereira







A revista inglesa Sight and Sound, destinada aos amantes de Cinema e Música, publica, a cada década, uma lista com os dez melhores filmes de todos os tempos, escolhidos por um colegiado de críticos cinematográficos do mundo inteiro, o que lhe dá peso e importância cultural. O fato de a lista ser apresentada ininterruptamente a cada dez anos acresce de significado a sua elaboração, não apenas pela tradicionalidade mas, também, pela oportunidade de comparação que proporciona aos adeptos da sétima arte, mesmo levando-se em conta a mobilidade natural na composição do quadro de votantes. 



A primeira lista surgiu em 1952 e restou assim constituída: 

1 – Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-1948; 
2 – Luzes da cidade (City lights), de Charles Chaplin. EUA-1931; 
3 – Em busca do ouro (The gold rush), de Chaplin. EUA-1925; 
4 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
5 – Intolerância (Intolerance), de Griffith. EUA-1916; 
6 – Louisiana story, de Robert Flaherty. EUA-1948; 
7 – Ouro e maldição (Greed), de Erich von Stroheim. EUA-1923; 
8– Trágico amanhecer (Le jour se lève), de Marcel Carné. França-1939; 
9 – O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-1928; 
10 – Desencanto (Brief encounter), de David Lean. Inglaterra-1945; 
10 – O milhão (Le million), de René Clair. França-1931; 
10 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939. 




Ligeira predominância do cinema europeu (7 x 5) sobre o americano. Chaplin, no esplendor de sua influência artística. Forte ressonância do impacto de obras recentes (3). Pelo menos uma delas, Louisiana story, agora totalmente esquecida. A lista é visivelmente conservadora, mas a imensa maioria das obras selecionadas ainda hoje tem méritos reconhecidos entre os cinéfilos mais exigentes. 



A segunda lista, divulgada em 1962, ficou assim: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – A aventura (L´avventura), de Michelangelo Antonioni. Itália-1959; 
3 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
4 – Ouro e maldição (Greed), de Erich von Stroheim. EUA-1923; 
5 – Contos da lua vaga (Ugetsu monogatari), de Mizoguchi. Japão-1953; 
6 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
7 – Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-1948; 
8 – Ivã, o terrível (Ivan Groznyi), de Eisenstein. URSS-1944; 
9– La terra trema – episódio del mare, de Luchino Visconti. Itália-1947; 
10– L´Atalante, de Jean Vigo. França-1934. 


Cidadão Kane, omitido na lista anterior, entrou logo em primeiro lugar e desde então é uma das raras unanimidades cinematográficas como obra-prima. Apenas dois dos filmes estreantes no rol foram produzidos após a confecção da primeira relação, o que pode sugerir uma certa instabilidade nos critérios seletivos, para dizer o mínimo. Somente quatro conseguiram a proeza de figurar nas duas listas. Um olhar retrospectivo permite avaliar que a indicação de A aventura foi precipitada, visivelmente influenciada pela densidade cultural do diretor Antonioni à época. Uma espécie de modismo intelectual. A predileção pelo cinema europeu ganhou bastante visibilidade (7 x 2). O cinema de Carlitos sai da evidência entre os 10 mais, para não mais retornar. Pelo menos até 2012. 



Em 1972 foi publicada a terceira lista: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
3 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
4 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
5 – A aventura (L´avventura), de Michelangelo Antonioni. Itália-1959; 
6 – Quando duas mulheres pecam (Persona), de Ingmar Bergman. Suécia-1966; 
7 – O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-1928; 
8 – A general (The general), de Buster Keaton. EUA-1926; 
9 – Soberba (The magnificent Ambersons), de O.Welles. EUA-1942; 
10 – Contos da lua vaga (Ugetsu monogatari), de Mizoguchi. Japão-1953; 
10 – Morangos silvestres (Smultronstället), de Ingmar Bergman. Suécia-1957. 
Permanecem cinco filmes da lista de 62 e estréiam cinco, três dos quais poderiam ter figurado em seleção anterior, o que reforça a sugestão de que os critérios de escolha são maleáveis e de que o reconhecimento tardio de obras-primas é quase uma regra fixa. O martírio de Joana D´Arc retorna, depois de omitido em 62. Forma-se um trio granítico: Cidadão Kane, A regra do jogo e O encouraçado Potemkin consolidam-se como clássicos indiscutíveis, praticamente unânimes. Aparentemente, A general foi descoberto tardiamente pela crítica. Bergman se apresenta no auge da criatividade e do poder de convencimento, emplacando duas obras. O prestígio de Welles arrasta o pesado e antiquado melodrama Soberba para a relação. O predomínio do cinema europeu permanece esmagador (7 x 3). 


Passada mais uma década, foram selecionadas em 1982 as seguintes películas: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
3 – Os sete samurais (Shichinin no samurai), de Akira Kurosawa.Japão-1957; 
4 – Cantando na chuva (Singin´ in the rain), de Gene Kelly e Stanley Donen. EUA-1952; 
5 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
6 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
7 – A aventura (L´avventura), de Michelangelo Antonioni. Itália-1959; 
8 – Soberba (The magnificent Ambersons), de O.Welles. EUA-1942; 
9 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
10 – A general (The general), de Buster Keaton. EUA-1926; 
10 – Rastros de ódio (The searchers), de John Ford. EUA-1956. 



A lista mais estável em relação à anterior, até aqui, com sete permanências e apenas quatro estréias, todas dos anos 50, produzidas antes da confecção da lista anterior e, via de consequência, atrasadamente valorizadas. A inserção de Um corpo que cai, obra de valor artístico discutível, é uma surpresa negativa. Pela primeira vez, inversão na predominância: cinema americano 6 x 4 cinema europeu. O trio de granito se mantém incólume. A aventura, que estreou em 2° lugar em 62, cai mais uma posição e se despede do topo dos Melhores. 



Mais uma década se passa e surge a seleção de 1992: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
3 – Era uma vez em Tóquio-Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-1953; 
4 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
5 – Rastros de ódio (The searchers), de John Ford. EUA-1956; 
6 – L´Atalante, de Jean Vigo. França-1934; 
7 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
8 – O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-1928; 
9 – Canção da estrada (Pather Panchali), de Satyajit Ray. Índia-1955; 
10 – 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-1968. 


Recorde negativo de estréias: apenas três, com sete permanências. O fato mais curioso é o retorno de O martírio de Joana D´Arc novamente em década ímpar (52,72 e 92). Outra curiosidade é a volta de L´Atalante, depois de 30 anos. Como explicar? Idiossincrasias da crítica. Para não variar, 92 marca também a descoberta tardia de Ozu e de Ray. Para se ter uma idéia precisa, Canção da estrada é uma obra fortemente influenciada pelo neo-realismo italiano. Por que apenas quatro décadas depois de realizado ingressa em um rol de melhores? Assinala principalmente a estréia na lista do gênio Stanley Kubrick, a cujo talento a crítica finalmente se rende, com mais de vinte anos de atraso. Mas 2001 ainda está deslocado, em um modesto 10° lugar. Geograficamente, a lista se equilibra: quatro americanos, quatro europeus e dois asiáticos. 



Pela primeira vez, a revista também divulga outra lista. confeccionada exclusivamente por diretores de cinema: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
3 – Touro indomável (Raging Bull), de Martins Scorsese. EUA-1980; 
4 – A estrada da vida (La strada), de F. Fellini. Itália-1954; 
5 – L´Atalante, de Jean Vigo. França-1934; 
6 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-1973; 
7 – Tempos modernos (Modern times), de Chaplin. EUA-1936; 
8 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
9 – O poderoso chefão, parte II (The Godfather, part II), de Francis Ford Coppola.EUA-1975; 
10 – O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-1928; 
10 – Rashomon, de Akira Kurosawa. Japão-1950; 
10 – Os sete samurais (Shichinin no samurai), de Akira Kurosawa.Japão-1957. 
Apenas três filmes coincidem nas duas relações: Cidadão Kane, Um corpo que cai e O martírio de Joana D´Arc. A lista dos diretores prestigia flagrantemente três cineastas: Coppola, Kurosawa e Fellini, e recupera Chaplin, esquecido pelos críticos. Touro indomável é afoita e precocemente alçado à condição de obra-prima. 


Dez anos após, foram divulgadas as listas de 2002: 

A dos críticos: 
1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
3 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
4 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-1973; 
O poderoso chefão, parte II (The Godfather, part II), de F.F.Coppola.EUA-1975; 
5 – Era uma vez em Tóquio-Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-1953; 
6 – 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-1968; 
7 – O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), de Eisenstein.URSS-1925; 
8 – Aurora (Sunrise), de Friedrich Wilhem Murnau. EUA-1927; 
9 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
10 – Cantando na chuva (Singin´ in the rain), de Gene Kelly e Stanley Donen. EUA-1952. 

Seis permanências, inclusive o indefectível trio de granito. Retornam Cantando na chuva e Oito e meio. Apenas três estréias: O poderoso chefão, partes I e II, e Aurora, produzido há seis décadas! 2001 em ascensão, destinado a ocupar futuramente o topo da lista. Um corpo que cai também no rumo ascendente, opção discutível porque sequer é o melhor da produção de Hitchcock, bastando relembrar, por exemplo, Intriga internacional. Forte predominância do cinema americano: 6 x 3. 


A escolha dos diretores: 

1 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
2 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-1973; 
O poderoso chefão, parte II (The Godfather, part II), de F.F.Coppola.EUA-1975; 
3 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
4 – Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean. Inglaterra-1962; 
5 – Doutor Fantástico (Dr. Strangelove), de Stanley Kubrick. EUA/Ing-1964; 
6 – Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-1948; 
7 – Touro indomável (Raging Bull), de Martins Scorsese. EUA-1980; 
8 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
9 – Rashomon, de Akira Kurosawa. Japão-1950; 
10 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
10 – Os sete samurais (Shichinin no samurai), de Akira Kurosawa.Japão-1957. 
Agora são seis os filmes coincidentes nas duas listagens. Oito, destes doze filmes, repetem a inclusão na relação anterior dos diretores e quatro são estreantes. Dois deles, Lawrence da Arábia e Doutor Fantástico são inéditos em qualquer das listas anteriores. Ladrões de bicicleta, ausente das listas dos críticos desde 1962, volta a ser lembrado. 


Ontem, indefectivelmente, foram apresentadas as relações de 2012: 

A dos Críticos da Sight and Sound: 
1 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
2 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
3 – Era uma vez em Tóquio-Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-1953; 
4 – A regra do jogo (La règle du jeu), de Jean Renoir. França-1939; 
5 – Aurora (Sunrise), de Friedrich Wilhem Murnau. EUA-1927; 
6 – 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-1968; 
7 –Rastros de ódio (The searchers), de John Ford. EUA-1956; 
8 – O Homem da câmera (Chelovek s kino-apparatom/Man with a Movie Camera), de Dziga Vertov. URSS-1929; 
9 – O martírio de Joana D´Arc (La passion de Jeanne D´Arc), de C. Dreyer. França-1928; 
10 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 


Novo recorde negativo de estréias: apenas um filme. Pela primeira vez se desfaz o trio granítico: O Encouraçado Potemkin se despede da lista. Cidadão Kane deixa o topo, permutado por Um corpo que cai, demonstração cabal de que a crítica cinematográfica não é uma instituição confiável.. Rastros de Òdio retoma seu posto, depois de omitido na lista de 2002. O martírio de Joana D´Arc, de Dreyer, retorna com mudança no título. Para não variar, mais uma vez em década ímpar, alternada. Uma esquisita coincidência.O filme estreante, O homem da câmera, é obra soviética de 1929. Um documentário inventivo e vanguardista, cultuado desde sempre, mas que chega à lista após exatos 83 anos de sua realização! Saiba-se lá por que... Um empate inédito, 5x5, entre filmes americanos e estrangeiros. 



Diretores convidados:

1 – Era uma vez em Tóquio-Tokyo story (Tokyo monogatari), de Yasujiro Ozu. Japão-1953; 
2 – 2001, Odisséia no espaço (2001: a space odissey), de Stanley Kubrick. EUA-1968; 
2 – Cidadão Kane (Citizen Kane), de Orson Welles. EUA-1941; 
4 – Fellini Oito e meio (8 ½ - Otto e mezzo), de Federico Fellini. Itália-1963; 
5 – Taxi Driver – motorista de táxi (Taxi Driver), de Martin Scorsese. EUA-1976;

6 – Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola. EUA-1979; 

7 – O poderoso chefão (The Godfather), de Francis Ford Coppola. EUA-1973; 
8 – Um corpo que cai (Vertigo), de Alfred Hitchcock. EUA-1958; 
9 – O Espelho (Zerkalo), de Andrei Tarkovsky. URSS-1972;

10 – Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette), de Vitório De Sica. Itália-1948. 

Cinco filmes participam de ambas as listas. Três obras, todas dos anos 70, são estreantes em quaisquer das listas desde 1952 2001, uma odisséia no espaço, o melhor filme já feito, finalmente se aproxima do seu lugar predestinado. Constata-se que apenas 34 filmes diferentes foram votados nas sete elaborações dos críticos, o que, apesar de alguns escorregões óbvios, denota uma boa dose de coerência, como se a preferência dos especialistas do mundo inteiro repousasse em cima de um núcleo pouco flexível de obras-primas imutáveis, permanentes. Por outro lado, observadas minuciosamente todas as listas, de críticos e diretores, conclui-se que a obra mais recente é Apocalypse now, de 1979. Será que nos últimos 30 e poucos anos a cinematografia mundial foi incapaz de criar um filme excelente, capaz de figurar ao lado dessas obras-primas? É pouco provável. 


Juazeiro do Norte, 03 de agosto de 2012. 

Sávio Leite Pereira
NOTA DA EDITORIA: Recebemos por e-mail esta excelente resenha do Dr. Sávio Leite Pereira. Irretocável, sobretudo no seu elevado senso de cinéfilo e crítico de cinema. Desejamos agradecer-lhe pela remessa e por isto nos apressamos em divulgá-la. Contudo, nos permita, ao lidar com tantas listas, e mesmo não aderindo à tentação de indicar os melhores do mundo, não nos furtamos em relacionar os 43 filmes destas listas para aproximar uma visão destas tendências, a partir do número de menções que estas películas ganharam em tantas décadas, em ordem decrescente, como aparece na tabela abaixo. Muito grato (Renato Casimiro).

Um comentário:

José Leite de Souza disse...

Parabéns Dr. SÁVIO, pelo brilhante trabalho! Me fez lembrar de quando assisti pela primeira vez o filme "LADRÕES DE BICICLETA" no final da década de 1950 no CINE ELDORADO da Rua Santa Luzia em JUAZEIRO DO NORTE.