segunda-feira, 13 de junho de 2011

18 DE ABRIL DE 1910. Através de milhares de boletins, o povo de Juazeiro é conclamado a pegar em armas, a fim de se defender de um possível ataque armado procedente do Crato. Mas tudo isso não passou de boato.

15 DE MAIO DE 1910. Nas ruas do Crato a população se exalta contra os ataques ferinos do jornal O Rebate e apreende e rasga exemplares do jornal juazeirense mandados para os assinantes cratenses.


12 DE JUNHO DE 1910. O jornal Correio do Cariri, do Crato, publica artigo acusando o diretor do jornal O Rebate, padre Peixoto, de promover a emancipação política de Juazeiro com o objetivo de se tornar seu primeiro prefeito. Este jornal era de propriedade do coronel Antônio Luís sendo seus redatores o Dr. Raul de Souza Carvalho e o farmacêutico José Alves de Figueiredo.

19 DE JUNHO DE 1910. Padre Alencar Peixoto revoltado porque seus inimigos cratenses divulgaram o artigo a que se refere a efeméride acima, resolve, a contragosto, apoiar publicamente a indicação do nome do coronel José André de Figueiredo, rico comerciante juazeirense, para o cargo de intendente (prefeito) de Juazeiro, e o do coronel Cincinato Silva, adventício, também rico comerciante local, para o cargo de presidente da futura Câmara Municipal.

10 DE JULHO DE 1910. Os membros da campanha de emancipação de Juazeiro se reúnem na loja do comerciante Manuel Vitorino da Silva e nela ficou acertado que no dia 15 de agosto do mesmo ano haveria uma grande reunião na sede do colégio do professor José Marrocos (Colégio São José - O Pedagógico) para tratar da emancipação do povoado.

14 DE AGOSTO DE 1910. Falece em Juazeiro o professor José Marrocos e por isso não se realizou a reunião política mencionada na efeméride anterior. Sua morte foi recebida com muito pesar pela população, entristecendo, sobretudo ao Padre Cícero de quem foi grande amigo e defensor. O povoado parou. A feira semanal foi cancelada para que todos pudessem prestar as últimas homenagens ao grande abolicionista, jornalista e educador caririense. (Extraído do livro História da Independência de Juazeiro do Norte, de Daniel Walker)


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