sábado, 1 de dezembro de 2012

Bangalôs de Juazeiro

Hoje brindamos nossos leitores com uma série de fotos de bangalôs antigos, verdadeiras joias da arquitetura juazeirense cuja construção hoje está em desuso por conta da modernidade. Muitos desses bangalôs já foram destruídos e outros estão bastante deformados, bem diferentes da arquitetura original, ou com grades de ferro na frente razão por que não foram fotografados. Pode ser que esquecemos alguns. Portanto quem tiver fotos de outros bangalôs podem nos mandar cópia por e-mail que teremos o maior prazer em publicar, pois nosso desejo é mostrar o que nossa cidade teve de bom. 
Ângelo de Almeida, Rua Conceição. Celso Gomes, Rua São José
Odílio Figueiredo, Rua da Matriz (demolido, hoje é o Sesc). Da Família Viana, Rua Padre Cícero (exposto a venda)
 
José Camilo da Silva, Rua Santa Rosa (demolido para alargamento da Rua Conceição)

Rua Conceição. Rua da Glória com Alencar Peixoto

Odilon Figueiredo, Rua 24 de Março (exposto a venda). Dr. Possidônio Bem, Rua São Francisco

Rua Alencar Peixoto. Dr, Mozart Cardoso de Alencar, Rua Padre Cícero

Sebastião Amorim, Rua Padre Cícero. José Viana, Rua Padre Cícero (demolido para alargamento da Rua São Francisco)

Manoel Bento, Rua Dr. Floro. José Vicente, Rua Padre Cícero (demolido para alargamento da Rua Conceição)

Família Belém, Rua Conceição (demolido para construção da Caixa Econômica). Zeca Marques, Rua Conceição (modificado)

1. Dió Ribeiro, Rua São José. Cruzamento das Ruas da Glória e São Francisco (demolido)

Felipe Neri da Silva, Rua Padre Cícero (demolido para construção de um estacionamento) . Seu Lunga, Rua Conceição (construído pelo casal Cícero Pinheiro-Dona Marieta)


4 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo belo acervo, Daniel.Pena que quese todos estejam apenas na saudede!

Francisco Néri Filho disse...

Três desses bangalôs me trazem recordações inesquecíveis. O que pertenceu ao Sr. Odílio Figueiredo, frequentei muito na infância. Ia com meu sobrinho Frederico brincar com Jackson e Herialdo, filhos do proprietário. Tinha uma área externa muito grande e até um pomar na parte de trás. Aí virávamos todos os super heróis do nosso tempo: Superman, Batman, Zorro, Durango Kid e outros mais. Nota: Frederico é filho de meu irmão Zé Néri e de Doralice, irmã do Sr. Odílio; portanto, primo de Jackson e Herialdo.Já o do Sr. Manoel Bento me traz à lembrança os dias mais felizes de minha juventude. Tive inúmeros encontros com Iane, ali, no jardim. A casa do Sr. José Romeiro, depois adquirida por Dr. Mozart,faz recordar outro episódio da década de sessenta. Houve uma tertúlia na casa de Miriam, lá pertinho, na Padre Cícero, onde Dário se estranhou com Vevé Bento. Este se queixou a mim que aquele estava sempre colocando o pé em sua frente, quando um passava pelo outro. Então eu sugeri a Vevé que chutasse o pé de Dário quando tal acontecesse. Vevé adotou a medida e marcaram encontro lá fora, para se digladiarem. Assisti a briga junto com outros amigos, possivelmente, Audísio Figueiredo, Geraldo Cacau, Zé Hildon Morais e Rubens Darlan, pois éramos amigos inseparáveis, incluindo Vevé. Na saída, os dois se engalfinharam justo ali na calçada do bangalô de Dr. Mozart. Vevé saiu ganhando, porque era muito rápido, porque jogava basquet. Quando Dário partiu para cima, ele fez um malabarismo corporal e subiu no batente de sustentação das grades, deu uma chave de pescoço em Dário e passou a aplicar-lhe cascudos na cabeça. Nesse instante, chegaram Fernando Coelho e Luís Carlos e desmancharam a briga. Fui contar a Carlito Fernandes que Vevé havia dado em Dário e Carlito teceu uma intriga entre mim e Dário, que quase acaba noutra briga mais séria. Carlito era fofoqueiro demais!...

Kennia disse...

Ah se todos fossem conservados... São belíssimos!

Pedro Afonso Sampaio disse...

Sinto-me confortado ao saber que ainda existem pessoas preocupadas com a preservação do nosso passado e do tradicionalismo. Tenho apenas 18 anos, mas quero ser sucessor desta memória fotográfica,biográfica e gráfica do nosso cariri. Homens de bem devem ser imortalizados e jamais degredados pela globalização que vem mudando os rumos da cultura.

Pedro Afonso Sampaio