sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Desembargador lança dois livros sobre Juazeiro do Norte e Padre Cícero



“O desembargador Durval Aires Filho, presidente da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), editou dois livros de crônicas escritos pelo avô Otávio Aires de Menezes. As obras “Juazeiro e seu legítimo fundador o Padre Cícero Romão Batista, história da cidade” e “Juaseiro Antigo, história do Padre Cícero, seu povo e sua cultura” serão lançadas na próxima terça-feira (11/12), às 19h30, no Ideal Clube, em Fortaleza. A apresentação dos livros será feita pelo ministro Ubiratan Diniz Aguiar, ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). As obras foram impressas na Gráfica e Editora LCR com apoio da Associação Cearense de Magistrados (ACM) e do Ideal Clube.
Sobre a primeira obra, o desembargador Durval Aires Filho destaca que “contribui decisivamente para a compreensão de diversas passagens de níveis que a cidade experimentou, começando com a chegada de uma nova classe média, composta de advogados, médicos, engenheiros, contadores e políticos de todos os credos, ávidos por votos e reconhecimento popular, além de muitos nacionais e estrangeiros, enfim, uma onda de aventureiros e parasitas letrados que teriam como objetivo o envolvimento com o Padre Cícero”.
O segundo livro compõe um conjunto de crônicas, que restituem manifestações culturais, nomes e os pioneiros da cidade. As manifestações têm início em janeiro, no Dia dos Reis. A obra registra os beatos que circulavam em Juazeiro do Norte.
Segundo o editor, lembra dos escultores, santeiros e xilógrafos (na época, chamados de imaginários). “Várias manifestações culturais são mapeadas, não esquecendo da poesia de José de Matos e dos poetas anônimos, além dos presépios, durante o mês de dezembro”. Os originais do livro foram entregues ao desembargador, em meados dos anos 80, pela sua avô paterna, Marieta Franca de Menezes. “Foi um presente inusitado, uma espécie de sonho de consumo de qualquer intelectual ou pesquisador”. Os textos, como narra o magistrado, “foram lidos em um programa radiofônico, todos em caligrafia legível, escritas do punho de meu avô Otávio Aires de Menezes, já apresentando falhas devido ao tempo”.
(Com TJ-CE)
Categoria(s): Brasil, Ceará, Cidades, História, Justiça por Eliomar de Lima
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