domingo, 17 de janeiro de 2021

A Ciência venceu a ignorancia. Viva o SUS. É chegada a vacina neste país

 A Ciência venceu a ignorância. Viva o SUS. É chegada a vacina neste país !

Não que seja a solução de tudo que vivenciamos neste momento. Mas, este é um grande passo para que respeitemos a ciência, e também nossa própria ignorância, as vezes no voto, as vezes na judicialização da saúde, as vezes por nos aglomerarmos deixando de respeitar o próximo mais próximo que por vezes são nossos idosos. E outras tantas, quando não enxergamos o coletivo como o  bem maior, e desejamos a saúde ou a bonança, ou até mesmo a vacina apenas para alguns.

Hoje registramos a primeira vacina sendo aplicada no Brasil contra o COVID-19. Em outras partes do mundo já se iniciou o processo. Estamos sempre correndo atrás dos prejuízos.

Que seja essa, uma imagem que veremos milhões de vezes neste país. Juntos somos mais fortes. 

1ª brasileira vacinada em solo nacional -enfermeira, representante de toda luta dos profissionais de saúde deste imenso país

Mônica Calazans, de 54 anos, enfermeira, trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Do grupo de risco, ela é obesa, hipertensa e diabética.

Moradora de Itaquera, na zona leste da capital, ela trabalha em dias alternados, em escala de 12 horas.
É primeira brasileira escolhida para tomar a Coronavac, vacina do laboratório chinês Sinovac , em parceria com o Instituto Butantan.

Vanusa Kaimbé é a primeira indígena a ser vacinada no Brasil. Ela é é técnica de enfermagem e assistente social, e vive na aldeia "Kaimbé filhos desta terra", em Guarulhos.

Ao final 1ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada, realizada na manhã deste domingo (17/1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a Oxford-AstraZeneca, da Fiocruz, e a Coronavac, do Instituto Butantan. Um dia histórico para a Anvisa e também para o Brasil, marcando o início da vacinação no país.

O pedido emergencial submetido pela Fiocruz se refere às 2 milhões de vacinas prontas que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. A logística e execução do transporte dessas vacinas junto ao governo indiano está sendo conduzida pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Casa Civil. A Fiocruz tem se mantido em interlocução permanente junto aos órgãos do Governo Federal para a atualização de informações. 

“A Fiocruz e todo o seu corpo técnico tem se dedicado incansavelmente para disponibilizar vacinas para o SUS e para a população brasileira. A autorização do uso emergencial concedida hoje reflete a seriedade do trabalho que vem sendo feito pela instituição. A Fiocruz tem realizado todas as ações possíveis em sua esfera de competência para que essas vacinas cheguem ao seu destino o mais rapidamente possível”, destaca a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima.

Para o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Maurício Zuma, o processo de submissão do pedido de uso emergencial foi um trabalho árduo, que envolveu uma gama enorme de informações e muita dedicação. “A aprovação pela Anvisa comprova que temos uma vacina segura e eficaz para disponibilizar para a população; e nós não estamos medindo esforços para que isto aconteça o mais rapidamente possível", garante Zuma.

A Fiocruz, com o apoio do Ministério da Saúde, tem estado em contato permanente com a AstraZeneca para liberação e exportação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da China, que tem protocolos específicos para exportação da carga, e aguarda informações mais precisas para confirmar a data de chegada dos primeiros insumos necessários para a produção da vacina no Brasil.

matéria publicada pelo site https://agencia.fiocruz.br/anvisa-autoriza-uso-emergencial-da-vacina-da-fiocruz

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