sábado, 4 de dezembro de 2010



OS SANTINHOS... continuam sendo impressos para marcar o nosso sentimento pela perda de um parente, já no sétimo dia, no 30º, a cada mês, ou anualmente, como seja, durante a celebração da Eucaristia, realizada com a presença da família e amigos, confirmando nossa fé no Ressuscitado. Acreditamos que o falecido, por nossas preces, e purificado de suas faltas, entre em comunhão com a plenitude pascal. Antigamente havia uma celebração logo no 3° dia da morte que se motivava pela ressurreição de Jesus Cristo. Também se fazia no 7° dia por associar o fato à criação do mundo em seis dias, para no sétimo descansar, como está em Gênesis. Era como se pedíssemos a Deus que o nosso ente querido descansasse em paz. As demais datas não tem uma justificativa plausível, a não ser o de lembrar em orações que o tempo vai passando e nos distanciamos da presença física de gente tão amada. Leio na Internet que “No Brasil, a tradição da missa de 7° dia foi enraizando mais fortemente que em outros países, como meio para vencer as dificuldades de comunicação a respeito da morte de alguma pessoa da família e das distâncias para os familiares se fazerem presentes ao enterro. Ao longo da semana, a notícia do falecimento chegava longe e o povo vinha mostrar solidariedade em ocasião do 7° dia. Este costume vigora, ainda hoje, até nas grandes cidades.” Uma outra prática foi se estabelecendo: o de distribuir com os presentes em tais celebrações, especialmente no sétimo, ou no trigésimo, ou a cada ano ou em datas mais redondas, 5,10,15 anos, etc, um “santinho” com a imagem do pranteado, com as datas de nascimento e falecimento, bem como alguma mensagem da família, acompanhada de citações de escrituras sagradas. Mais recentemente, pelas facilidades encontradas, este costume foi aperfeiçoado para até ser substituído por um livrinho de missa, contendo o roteiro da celebração, os textos, cânticos, aos quais se acrescentam também palavras de elogio ao falecido, imagens de diversas fases de sua vida, etc. No Juazeiro não tem sido diferente. Tal é o nosso gosto de guardar estas lembranças que não é de se espantar que em casa de cada um tenha uma verdadeira coleção destes santinhos. “Vivem” lá numa caixa, bem guardados, ou se espalham na marcação de páginas de livros. No espaço de hoje, vamos lhes mostrar alguns destes que relembram grandes figuras que viveram entre nós. Saudades...

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