segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MAIS UMA DOUTORA (UFC), PARA O JUAZEIRO (FMJ)

No próximo dia 12, às 9:00h, acontecerá na Faculdade de Educação, Auditório do NUPER – No próximo dia 12, às 9:00h, acontecerá na Faculdade de Educação, Auditório do NUPER – Núcleo de Pesquisas e Estudos Regionais, da Universidade Federal do Ceará, Campus do Benfica – Fortaleza, a defesa de Tese de Doutoramento da professora Anair Holanda Cavalcante, da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, dentro do Programa de Pós Graduação em Educação. O título de sua Tese é Experiências formadoras dos romeiros do Padim Cíço: entre a busca de cura, rezas e ritos. A Banca Examinadora está constituída por: Ercília Maria Braga de Olinda (Drª. Profª. UFC – Orientadora e Presidente da Banca), Gisneide Nunes Ervedosa, (Drª. Profª. UNIFOR), João Batista de Albuquerque Figueiredo (Dr. Prof. UFC), João Tadeu de Andrade (Dr. Prof. UECE) e Kelma Socorro Alves Lopes de Matos (Drª. Profª. UFC).
Anair Holanda Cavalcante é Mestre pelo Curso de Pós Graduação em Saúde Coletiva, pela UNIFOR (2003), onde defendeu Dissertação sob o tema Família: Representações Sociais dos Profissionais de Saúde do Programa de Saúde da Família. Sobre a Tese que será defendida na próxima sexta feira, eis um breve resumo do seu conteúdo: “Para compreender melhor a mediação do sagrado com a experiência do adoecer junto aos romeiros, segue-se um itinerário em fases: Capítulo I: Um rosário de ladainhas: narrando experiências de buscas e curas. Corresponde à introdução que compreende o momento inicial da trajetória deste estudo; colocando motivações, construções e opções metodológicas, como a etnografia. Também apresenta alguns referenciais teóricos como educação popular, antropologia da saúde e modelo biomédico. Reflexões em torno dos objetivos, a coleta e análise de dados propriamente dita e apresentação dos capítulos.Capítulo II: “Há mais coisas entre fósseis, velas, rezas e estetoscópios em Juazeiro. Subsidia e fundamentar toda a construção do percurso metodológico como a proposta etnográfica com narrativas e descrições de diário de campo colhidas e observação. E a descrição da minha aproximação com o universo das romarias representado por um breve regaste histórico de Juazeiro do Norte-Ceará. Capitulo III: “Tecendo um rosário na experiência do adoecer e da busca de cura, onde capítulo aprofunda a discussão conceitual em torno da experiência do adoecer, permeado pela reflexão em torno da categoria experiência em Josso, procurando elementos e relação com o conceito de experiência da doença da antropologia em saúde. A relação da experiência do adoecer com a religião, espiritualidade, religiosidade e a religiosidade popular. Para isso, resgata alguns autores, como Leonardo Boff, Gisneide Nunes Everdosa, Leloup e Libaneo. Também inicia a discussão em torno de alguns conceitos, como cura biomédica e cura simbólica comparando ao universo e referencial de cura dos romeiros e da medicina sendo materializado no final do texto, “o circulo de cura” dos romeiros e seu mundo mítico. Capitulo IV: “Os rituais como expressão da experiência do adoecer e da busca de cura. Apresenta uma descrição densa propriamente dita do universo dos rituais observados e narrativas colhidas, dialogando com o conceito de ritual, em Cecil Helmam, Geertz e outros autores, e a sua função pedagógica e social. É discutido, ainda, o corpo como um lugar sagrado e sua relação com os ex-votos anatômicos. Para referenciar e sistematizar esse capítulo, foram utilizados e analisados alguns rituais e oferendas junto às narrativas dos romeiros. Considerações finais: abençoando e jogando chapéus. Apresenta algumas reflexões finais em torno da formação médica e o universo simbólico da experiência do adoecer e da busca de cura dos romeiros. Descreve ainda algumas posições, bem como, leituras em torno da experiência do adoecer mediado pela religiosidade/espiritualidade e a educação popular em saúde na inserção no curso de medicina.
Obs.:Esta Tese faz parte do Programa Editorial do Centenário de Juazeiro do Norte e deverá ser editada até julho de 2011, com o apoio financeiro do Banco do Nordeste, como um dos vinte títulos de livros da Coleção Centenário.
Fonte: Programa de Pós-Graduação em Educação (UFC), Fone: (85) 3366.7680.
Os interessados poderão também trocar idéias com a autora através do seu e-mail: aholanda2002@yahoo.com.br)(Por Renato Casimiro, de Fortaleza)

Um comentário:

iderval.blogspot.com disse...

Querida Professora Anair, como médico desde 1982, quase trinta anos tenho vivido momentos importantes da Medicina, momentos que engrandecem este facinante mundo. È com orgulho que falo que um abraço apertado,uma palavra que toca,um sorriso que brilha e um punhado de fé com absoluta certeza contribue para a melhora de um quadro clínico por mais grave que seja e para o afastamento do adoecimento. A fé sem fanatismo,a crenças sem o esquecimento da medicina ciência fazem parte da moderna medicina. A música,o som,a chuva,a brisa, a luz e a presença de uma boa pessoa com a aura abençoada fazem parte da saude plena. Eu acaredeito na pessoa e parabens por este belo trabalho que muito contribuirá para o exercicio da MEDICINA.

Ideral Reginaldo Tenório
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