segunda-feira, 18 de junho de 2012

Exposição ‘Meu Padinho Padre Cícero’: Centro Municipal de Tradições Nordestinas do Rio de Janeiro recebe mostra do sacerdote cearense Rio de Janeiro

Com a presença do ministro-interino do Ministério da Cultura (MinC), Vitor Ortiz, foi inaugurada ontem (17), pela manhã, a exposição Meu Padinho Padre Cícero – Em cada casa um oratório, em cada quintal uma oficina, instalada no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, em São Cristovão, Rio de Janeiro. A exposição retrata a lendária figura de Padre Cícero em Juazeiro do Norte (CE). Apresenta ao público a saga de superação do povo nordestino e da liderança desse personagem religioso e político. A devoção do povo, as estratégias criadas pelo Padre e os milagres integram a narrativa cultural da mostra. Também estiveram presentes o secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Emilio Kalil; o curador da exposição e diretor-curador do Museu Afro Brasil de São Paulo, Emanoel Araújo; e o padre Roberto Magalhães. Kalil explicou que a estrutura montada para receber palestras e mostras da região nordeste valoriza a cultura nordestina, além de apresentar aos visitantes a rica cultura de um povo que tem presença marcante na história do País. Vitor Ortiz disse que “a exposição é muito relevante, pois se refere a uma pessoa que tem uma importância histórica fundamental na formação cultural do nordeste”. Segundo ele, Padre Cícero é uma presença marcante, um misto da cultura que o Brasil vem forjando desde o século 19, passando por todo esse período de vivência e chegando até o nordestino de hoje. O ministro-interino explicou que o espaço, anteriormente ocupado por uma agência bancária, “qualifica a feira de São Cristovão e cria um espaço que antes não tinha, um ambiente de expressão mais erudita da cultura e das artes do Brasil. O que está reunido nesta coleção é imperdível”. Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas Informações da secretaria de Cultura do Rio de Janeiro mostram que o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, onde funciona a tradicional Feira de São Cristóvão, abriga cerca de 700 barracas fixas que oferecem as várias modalidades da cultura nordestina: culinária típica, artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel. A mostra está aberta ao público de terça a quinta-feira, das 10h às 18h; e de sexta a domingo, das 10h às 22h. São mais de 250 obras incluindo a batina, o cajado e o chapéu usado pelo Padre. A entrada é gratuita. (Texto: Ascom/MinC) (Com informações da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro) (Fotos: Caru Ribeiro)


Nota do Editor do Blog: Em solenidades assim a Prefeitura deveria mandar uma representação juazeirense para prestigiar. O próximo prefeito desta cidade deve ficar atento para não faltar a acontecimentos dessa natureza. Nesta, até o ministro interino do MEC compareceu para prestigiar. Uma gafe imperdoável da parte de nossa cidade.  

Um comentário:

Paulo Leonardo Celestino disse...

Lastimável a falta de representação juazeirense, foi mais um capítulo da ridícula festa do Centenário.