sexta-feira, 21 de junho de 2019

50 anos da morte em Juazeiro do comerciante Manoel Coelho de Alencar

Com matéria do jornalista Demontier Tenório e forma de homenagem póstuma o Site Miséria lembra hoje os 50 anos da morte do comerciante e agropecuarista Manoel Coelho de Alencar, que transcorre nesta sexta-feira. Ele foi proprietário da famosa Casa Alencar que vendia tecidos em Juazeiro do Norte e estendeu filiais para os municípios de Crato e Picos (PI), além de ter aberto o Armazém Alencar em São Luís (MA).
      O mesmo nasceu no dia 25 de Janeiro de 1909 no Sítio Cabaceiras na zona rural de Barbalha e faleceu aos 60 anos de idade no dia 21 de junho de 1969 em Juazeiro. Era filho de José Apolinário de Lima e Jovelina Coelho Alencar e, com apenas 18 meses de idade, perdeu o pai e quando tinha 12 anos perdeu a mãe, passando a ser criado por José Apolinário de Alencar.
       Ele estudou no Seminário São José de Crato e, aos 19 anos, veio morar em Juazeiro atendendo convite de um tio seu que era gerente de A Pernambucana, naquela época. Com este ficou trabalhando na função de caixa da loja, passando a viajante da firma e, depois, gerente de uma filial inaugurada no ano de 1933 em Parnaíba (PI). No ano em que o Padre Cícero morreu (1934) se estabeleceu em Juazeiro abrindo a loja Nova Aurora.
       Foi quando Manoel Coelho tornou-se sócio de Pedro Sampaio, Antônio Correia Celestino e Sinhô Sampaio. Neste mesmo ano e após o balanço geral da firma, ele comprou a parte dos outros sócios e mudou o nome da empresa para Casa Alencar. Inúmeras inovações pioneiras foram introduzidas nos serviços de sua loja, tais como admissão de moças como balconistas e caixas.
       Manoel Coelho casou em fevereiro de 1937 com a professora Tarcila Cruz Alencar, que era filha do ex-prefeito de Juazeiro José Geraldo da Cruz de cuja união nasceram: Mariza Alencar Bezerra, Iara Alencar Tavares, Francisco Gil da Cruz Alencar e Sandra Alencar Mullavy. Era um homem caridoso, tinha enorme gosto pela leitura e ainda fez poemas como: “Abril na Fazenda”, “Meu Cariri”, “Desilusão”, “Profunda Mágoa” e outros. O seu corpo foi sepultado no Cemitério do Socorro em Juazeiro.


Nenhum comentário: