domingo, 5 de novembro de 2023

Festival de Hip Hop, Graffitti e Artes Urbanas aconteceu em Juazeiro no sábado, 4 de novembro

 O Festival de Hip-Hop, Graffitti e Artes Urbanas de Juazeiro foi encerrado neste sábado, 4, no Parque de Eventos Padre Cícero. A entrada será um quilo de alimento não perecível, e o evento estará aberto ao público a partir das 18h. Neste dia, ocorrerá o encerramento do Festival, com uma série de atrações imperdíveis. Você poderá desfrutar de uma pista de skate, acompanhar as finais das Batalhas de Rima e Batalha de Slam, apreciar um pocket show de Rap e curtir uma incrível discotecagem. Para fechar com chave de ouro, o cantor MV Bill fez um show especial para encerrar o evento.

imagem  :Pautilia Ferraz 

Além desta programação é o Festival contou com grandes nomes da cultura Hip-Hop local como Dextape e Original Rap Kariri, Cláudio SDJ, Dark e Slam das Minas Kariri, Negra Lu e Skinnny.

O Hip-Hop é a segunda linguagem artística e cultural que está sendo contemplada dentro do projeto "Circuito de Festivais de Juazeiro do Norte". O projeto teve início em 16 de setembro com o Festival Gospel e segue até o fim de novembro, com o Festival de Repentistas.

A programação prévia do Festival de Hip-Hop iniciou no último dia 22 de outubro com as eliminatórias das batalhas de rimas que seguem até esta quinta-feira, 2. Também acontece uma Intervenção artística de Graffitti, chamada de "Juazeiro em Cores," que começou na quarta-feira, dia 25, e foi até o  dia 4.

Na  sexta-feira, dia 3, na Praça Padre Cícero, aconteceram diversas apresentações artísticas, incluindo Slam e o emocionante Leilão em Chamas.

Fabrício Skinny, MC, Grafiteiro e Artista Visual de Juazeiro do Norte, fala sobre a abertura de espaço no evento para os artistas locais que compõem o movimento Hip Hop. "Eu vejo esse Festival de Hip-Hop, Artes Urbanas e Graffitti como uma grande oportunidade e espaço para os artistas que fazem o Hip-Hop aqui na cidade." Fabrício destaca que as variadas culturas se misturem em um contexto globalizado, mas é importante manter o regionalismo. "Tanto no Graffitti, quanto no Rap, no Break, o DJ também consegue fazer a mescla da cultura Hip-Hop, que é universal, com a cultura regional", explica.


Para ele, o festival vem para abrilhantar os artistas e dar mais visibilidade, para que as pessoas conheçam os artistas da própria terra.

Damião Teles, diretor de Juventude da Secretaria de Esporte, e um dos organizadores do Festival, ressalta que "o evento comemora os 50 anos do movimento Hip Hop no Brasil, contemplando as quatro vertentes da cultura Hip Hop: o DJ, o Graffitti, o MC e o Break. "Dentro do Festival de Hip Hop, há também o festival de Graffitti, sendo realizado em muros da cidade.

Para Damião o movimento Hip Hop sempre esteve à margem das políticas públicas de juventude e cultura na cidade. Agora, ele diz que "há um apoio significativo por parte do Poder Público a essa comunidade, incluindo os participantes das batalhas de rima, que se tornaram um fenômeno em todo o Brasil. O Festival em Juazeiro do Norte é uma referência no país, sendo um dos maiores no interior do Ceará", destaca.

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