sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Lançamento do livro sobre a Praça Padre Cícero

Será neste sábado, 26 de agosto de 2017,  às 19h30, no Memorial Padre Cícero, o coquetel de lançamento do livro A Praça Padre Cícero, escrito pelo editor do Portal de Juazeiro. Daniel Walker. A obra que tem 300 páginas e bastante ilustrações com fotos antigas conta a história da praça desde a sua origem quando ainda não tinha nome e mostra as principais reformas que ela sofreu durante toda a sua existência. Também são focalizados no livro diversos acontecimentos importantes que lá ocorreram. A obra é resultado de mais de cinco anos de pesquisa e será vendida no local do evento ao preço de 50 reais. Estavam todos convidados.  

Assuntos do livro
1.Origem da Praça
2. Localização geográfica e estrutura física
3. Os vários nomes da Praça
4. As Reformas 
- A Praça quando não tinha bancos
- A Praça no tempo dos antigos bancos de madeira
- A Praça no tempo dos bancos de marmorite
5. Acontecimentos marcantes
- Grito da Independência do Município
-Inauguração da Praça Almirante Alexandrino de Alencar
- Centenário de Nascimento de Padre Cícero
- Cinquentenário de Juazeiro
- Centenário da Independência do Brasil
- Maratona de Sousa Filho
- Incêndio da barraca de fogos
- Festa da Pátria: desfile do 7 de Setembro
- Festa de Reis
- Festa da Padroeira
- Primeiro culto evangélico
- Praga de lacerdinha
- Empastelamento do jornal O Ideal
- Banco da Miséria
- Caravana Vigorelli
- Missa do Ano Novo
- Parque Maia
- Feira livre
- Chegada do primeiro automóvel
- Inauguração do coreto
- Atletas foram ovacionados mesmo perdendo o campeonato
- Carnaval
- Juazeiro ajuda São José da Tapera
 -Feirinha da Rua São Pedro é revivida no Centenário da              Independência
6. Símbolos que ornamentam a Praça
- Os sobrados
- Casa Grande da Família Bezerra
- Casa de Doroteu Sobreira
- Estátua do Padre Cícero
- Coluna da Hora
- Pé de juá
- Inauguração da Herma em homenagem a Monsenhor Esmeraldo
- Obelisco em Homenagem a Padre Cícero
- Coreto
- Relógio remissivo do Centenário
- CRP
- Farmácia dos Pobres
- Esculturas dos pés de benjamim
7. Famílias residentes
- Casa de Mascote
- Casa de José Gonçalves de Almeida
- Casas de Cap. Humberto e Alacoque Bezerra
 8. Firmas
- O beco dos ourives
- Rádio Clube
- Lavanderia Alvorada e Confecções Alcântara
- Cine Avenida: Os Irmãos Almeida
- Centro Cultural Banco do Nordeste
- Salão Alagoano de Mestre Galdino
- Autoviação Varzealegrense
- Oneida Joias e as canetas Compactor
- Banco do Juazeiro
- Escola de Datilografia Leão Sampaio
- Furna da Onça
- Pensão de Dona Olegário
- Hotel Municipal
- Posto Texaco
- Salão Tujague
- Pinguim
- Sorveteria de Pedro Pereira
- Casa Bancária
- Casa Doralice
- Escritório da Celca
- Bancas de Revistas
-  Kombis e táxis 
9. Equipamento multiuso
- A sombra dos inocentes
- Banco dos velhos
- Bonito gesto de solidariedade humana
- Colação de Grau do Tiro de guerra
- Rodoviária
- Comícios
- Apresentações artísticas
- Concentrações
- Tipos populares
- Crianças, rapazes de moças na praça
- A Praça atualmente
10. Humor na Praça
11. Depoimentos

ALGUNS DEPOIMENTOS CONSTANTES DO LIVRO
Lúcia Cordeiro: Tomara Deus que com este seu trabalho  possamos resgatar o encanto da praça. Ela está triste, um péssimo piso, não há mais beleza, muito menos encontros e alegria.

Maria do Socorro Romão: Falar da Praça Padre Cícero é falar da nossa juventude... Nessa época onde não existia shopping center,  era nessa praça onde ocorriam os nossos passeios dominicais, nossos encontros com os namorados, conversas com as amigas, onde exibíamos nossos melhores vestidos...

Franci Timóteo: Palavras não encontro para definir a magia da nossa tão inesquecível Praça Padre Cícero por volta dos anos  70 e 80. 

Tereza Fátima Bezerra Celestino: Tenho saudades dos domingos de 19 h às 21 h, quando encontrávamos todos os amigos na Praça Padre Cícero. Alguns dando voltas, outros grupos parados olhando e paquerando as garotas que passeavam (os rapazes ficavam parados ou sentados nas costas dos bancos para ficarem destacados) e as meninas andavam de braços dados com as amigas. 

Annete Celestino: Tenho saudade dos domingos na Praça Padre Cícero onde passeávamos ouvindo músicas dos Beatles, vindas do C.R.P de Darim, na Coluna da Hora.

Odinília Morais: Lembro com saudade que quando terminávamos os ensaios para o desfile de 7 de Setembro, nós, alunas da Escola Normal,  nos reuníamos na Praça Padre Cícero para conversar e marcar o encontro da noite na mesma praça.

Dr. Pedro Jorge Malzoni: De coisas e  pessoas desta terra,  a velha Praça Padre Cícero, mesmo desfigurada, ainda guarda a memória de gerações de juazeirenses que o pó do tempo teima em encobrir.

Dr. Francisco Neri Filho: Essa praça tem uma importância muito grande para a história da Cidade, desde quando chamada Quadro Grande a quando passou a chamar-se Praça da Liberdade, por ter sido palco de concentrações populares - ainda na luta pela emancipação política de Juazeiro - e de inúmeras comemorações cívicas, fatos que se repetiram anos a fio,  depois que o Padre Cícero a denominou Almirante Alexandrino. 

Dr. Marconi Landim: Quantas lembranças boas. A Praça Padre Cícero era tudo para nós. Passávamos a semana toda esperando o domingo chegar para encontrarmos as nossas paqueras, após a Missa das 19h da Matriz.

2 comentários:

mario amorim disse...

Olá Daniel.

Hoje senti uma grande alegria por ter tido contato com o seu livro sobre a "Praça Padre Cicero."
Você me fez recordar os "Velhos Tempos" quando garoto andei muito nesta Praça.
Sou filho do Sr. "Manoel Amorim" o qual você em seu livro homenageou com palavras sabias e simples.
Pelo que tomei conhecimento até hoje, não tinha visto nenhuma homenagem ao mesmo, e fico agradecido por ter se lembrado do famoso "Jardineiro", pessoa simples...honesta...trabalhador.
Tenho certeza que o seu livro vai atingir um grande numero de pessoas, e que sua dedicação e amizade ao Juazeiro do Norte será reconhecida.
Um abraço e o meu muito obrigado.

Mário

Francisca Oliveira disse...

Parabéns Daniel;quero ter o prazer de ler o seu livro,pois me considero personagem da vida desta Praça,ler algo sobre ela é trazer de volta a minha juventude,cheia de encantos,ilusões e dramas; é matar um pouco a saudade que sinto do Juazeiro.Acredito que é o Espírito Santo que a sua obra literária,Deus ilumine a sua mente cada dia mais.Sua admiradora Francisca,ou como muitos me tratam Francinete de Dona Izaura.